CONTRA-ARGUMENTANDO VERÍSSIMO –

Recebi um Whatzap de uma amiga que acabara de completar 50 anos, demonstrando um certo constrangimento quando leu um artigo de Luiz Fernando Veríssimo com o título “ Cronobiografia Feminina “. Para quem ainda não leu, transcrevo na íntegra.

Cronobiografia Feminina

1 aos 5 anos: A mulher não tem a mínima ideia do que ela seja..

5 aos 10 anos: Sabe que é diferente dos meninos, mas não entende porquê.

10 aos 15 anos: Sabe exatamente por que é diferente, e começa a tirar proveito disso.

25 aos 30 anos: Nessa fase formam 5 grupos distintos:

G1 As que casaram por dinheiro

G2 As que casaram por amor

G3 As que não casaram

G4 As que simplesmente casaram

G5 As inteligentes

G1: descobrem que dinheiro não é tudo na vida, sentem falta de uma paixão..

G2: descobrem que paixão não é tudo na vida, sentem falta do dinheiro.

G3: não importa o dinheiro e a paixão, sentem falta mesmo é de um homem .

G4: não entendem por que casaram.

G5: descobrem que ter inteligência não é tudo na vida.

30 aos 35 anos: Sabe exatamente onde errou e tinge o cabelo de loiro. Vai para academia.

35 aos 40 anos: Procura ajuda espiritual.

40 aos 45 anos: Abandona a ajuda espiritual e procura ajuda médica, com analistas e cirurgiões plásticos.

45 aos 50 anos: Graças aos cirurgiões sua bunda e barriga voltaram ao normal, seus peitos ficaram melhores do que eram e explode uma paixão pelo seu analista.

Após os 50 anos: FINALMENTE SE DESCOBRE, SE ACEITA E COMEÇA A VIVER !!!!

Mas, aí vêm a osteoporose e o reumatismo e aí lasca tudo.

Luiz Fernando Veríssimo

Discordo dos que dizem que as mulheres aos 50, nada mais tem o que aproveitar da vida em função do desgaste físico progressivo. Esquecem eles que elas estão na metade da vida e tem a sabedoria de fazer as suas escolhas. Só dependem delas para ser felizes. O dinheiro, a paixão, a beleza física e outros prazeres, são as vezes fortuitos. Encontrar o prazer de viver, está dentro de cada um. Reconhecer seus limites evita muitas frustrações. Sorria mais, beije mais, abrase mais. Não aquele sorriso falso, constante e impessoal. Não aquele beijo frio, distante, só fazendo bico. Não aquele abraço fraco de tapinha nas costas, típico dos políticos. Não queira mudar o mundo nem as pessoas. Mude você. Seja simples e agradável, porém firme nos argumentos. Se veja no lugar do outro antes de agredi-lo. A vida é bela e curta. Vamos aproveitar o melhor que ela pode nos dar. Aproveite que ainda da tempo.

Maciel Matias – Médico mastologista, [email protected]

 

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