ADAUTO MEDEIROS

Caro amigo leitor, gostaria de iniciar este artigo dizendo o seguinte: nem quero discutir o aumento dos salários dos desembargadores, se o valor foi alto ou baixo. A minha questão é outra. É saber se temos contribuintes suficientemente abonados para pagar impostos para o pagamento do aumento destes senhores. Temos? E até ampliaria: para cobrir o aumento dos funcionários publico do Estado.

Afinal o dinheiro (dos impostos que pagam os desembargadores) também é meu, e eu tenho cuidado com o que é meu. Ora, cabe também a pergunta: será que é possível crescer a arrecadação do Estado, com a mesma velocidade com que os gestores distribuem aumento? Confesso que não sei. Na verdade, apesar de vez em quando vermos números na imprensa, eu não sei realmente quanto recolhemos compulsoriamente aos cofres do governo.

Alguém, afora os iluminados senhores e senhoras, que dirigem a arrecadação do Estado, saberá dizer quanto se recolhe? E mais: e quanto se gasta? Será que todos os governos aqui no Nordeste, estão dentro da Lei de Responsabilidade Fiscal que determina o máximo de 65% da arrecadação do Estado para pagar funcionários? Dificilmente. E se formos para as prefeituras, ai então é um deus nos acuda. Mas o PT rasgou de vez a Lei de Responsabilidade Fiscal.

As vitimas deste emaranhado de portarias, decretos, e tantas outras coisas criados por esse nosso Estado totalitário, que sempre rege contra o cidadão, somos nós, os contribuintes, que estamos distantes do poder e contra ele nada podemos fazer.

Nunca que os nossos governantes se preocuparam conosco, com os contribuintes, mas apenas com o seu próprio crescimento, dos seus salários, e dos próximos, basta vermos agora o PT no poder. É vergonhoso! No Brasil somos cidadãos de quinta categoria. Ou talvez de sexta.

Adauto Medeiros, engenheiro civil e empresário [email protected]

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