Cinquenta internos da Cadeia Pública de Ceará-Mirim Dinorá Simas estão fazendo os cursos de qualificação profissional em Eletricidade Predial e Encanador Hidráulico. A formação é viabilizada com o convênio firmado entre o SENAI-RN e a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap).
Esses cursos na área de Construção Civil são ministrados pela Unidade do SENAI-RN da Zona Nota, com uma unidade móvel. “Essa parceria possibilita a capacitação e a qualificação profissional de apenados. Devidamente capacitados, dentro das demandas da indústria local, poderão, cumpridas suas penas, saírem capacitados em uma atividade profissional, portanto, com alguma empregabilidade, o que significa oportunidade de serem reintegrados em funções produtivas e ficarem afastados da prática de crimes”, destacou o diretor regional do SENAI, Emerson Batista.
De segunda à sexta, dois instrutores do SENAI ministram as aulas teóricas e práticas. “O curso tem por objetivo o desenvolvimento de competências relativas aos princípios que regem o funcionamento de instalações elétricas prediais por meio de instrumentos, ferramentas e métodos que permitam o planejamento, execução e avaliação de instalações de acordo com as normas técnicas, ambientais e de segurança”, explicou Erbson Silva Ribeiro, instrutor de Formação Profissional do Senai.
O convênio entre Seap e SENAI deve ampliar os cursos profissionalizantes, principalmente os voltados à construção civil, para outras unidades do sistema prisional. Entre eles, eletricista instalador predial, pedreiro de alvenaria, pintor de obras, padeiro, mecânico de automóveis, pintor de automóveis, eletricista de automóveis e lanterneiro de automóveis.
“Ao final do curso, o aluno dominará as normas técnicas de instalações hidráulicas e sanitárias. Vamos, inclusive, fazer a prática com a instalação de bebedouros e manutenções na unidade penal”, explicou o instrutor do Senai, Francisco Chagas Morais.
As atividades de formação para os internos do sistema prisional são supervisionadas pelos agentes penitenciários de forma a não alterar a rotina de segurança.
Fonte: Aldemar Freire – jornalista Unicom/Sistema FIERN