COQUEIRO, CUSCUZ, ESTÁTUA E CADEIRA –
Maceió é um universo de marcas que atravessam o tempo, carregando memórias, histórias e identidades. Cada esquina, praça e monumento, guarda em si pedaços do passado, refletindo a alma de um povo que se molda através das gerações.
Para mim o primeiro dos símbolos foi o Gogó da Ema, coqueiro retorcido que desafiava o empo e se tornava uma metáfora viva da terra alagoana. Sua silhueta peculiar à beira-mar, não era apenas ícone da província Caeté, mas ponto de referência afetiva, testemunho silencioso das mudanças que a cidade experimentava
Tempos depois, na Praça dos Martírios, construíram fontes luminosas que encantavam crianças e adultos em seu balé de águas coloridas, logo transformando-se em marco inusitado, ganhando notoriedade como: “Cuscuz do Major”, nome irreverente dado pelos admiradores à estrutura, em homenagem ao então governador do estado.
Quase na mesma época, a no litoral da Praia de Riacho Doce, surgiu a “Estatua da Sereia”, concebida em concreto, esculpida no horizonte, fomentando o fascínio pelo local. Para mim, não era apenas uma escultura, mas real guardiã das águas mornas, e Maceió, uma entidade que simbolizava o mistério e a beleza do mar.
Mais recentemente surgiu novo símbolo: a “Cadeira Gigante” da Pajuçara que assim como as outras obras do passado, foi questionada, mas encontrou seu espeço, no coração dos visitantes. Hoje consolidada como sucesso entre os turistas, que fazem fila para registrar sua presença, aquele autentico “trono”, prova que Maceió continua se reinventando, sempre brilhando para iluminar seu futuro nos espelhos de sua própria paisagem.
O passar dos anos provou para mim, que determinados adornos urbanos, representam fotografia temporal de Maceió, cuja tradição e magia, sempre pulsou em meu coração e permanecem vivos em minha mente.
Gogó da Ema, Cuscuz do Major, Estatua da Sereia e a Cadeira Gigante, tornaram-se exemplos de como o tempo e a aceitação popular, podem ressignificar um monumento. O que começou, cada um a seu tempo, como elemento controverso na paisagem alagoana, aos poucos se consolidou como cartão-postal mais procurado da capital, reforçando o status de Maceió, ser um destino turístico inesquecível.
Alberto Rostand Lanverly – Presidente da Academia Alagoana de Letras
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