Foto de arquivo de 08/04/2016 do cineasta e jornalista Arnaldo Jabor, de 81 anos. — Foto: Tiago Queiroz/Estadão Conteúdo/Arquivo

O corpo de Arnaldo Jabor será velado a partir das 11h desta quarta-feira (16) no Museu de Arte Moderna (MAM) do Rio. A cerimônia será aberta ao público, que deverá seguir o protocolo de segurança e usar máscara.

Às 16h acontece a cremação, em cerimônia restrita à família no Caju.

O cineasta, cronista e jornalista de 81 anos morreu na madrugada desta terça (15) em São Paulo. Ele estava internado desde dezembro do ano passado no Hospital Sírio-Libanês, na região central da cidade.

Jabor havia sido hospitalizado após sofrer um acidente vascular cerebral (AVC). Segundo a família, ele faleceu por volta da meia-noite, em decorrência de complicações do AVC.

Na tarde de terça-feira (15), um outro velório foi realizado foi realizado em São Paulo, mas apenas para familiares e amigos próximos.

Jabor deixa filme inédito

Jabor dirigiu “Eu sei que vou te amar” (1986), indicado à Palma de Ouro de melhor filme do Festival de Cannes. Era colunista de telejornais da TV Globo desde 1991 e deixou pronto um filme inédito, ‘Meu último desejo’, longa-metragem baseado em conto de Rubem Fonseca.

Trajetória

Arnaldo Jabor teve extensa carreira dedicada ao cinema, à literatura e ao jornalismo. No cinema, dirigiu sete longas, dois curtas e dois documentários. Também era cronista e jornalista.

Formado no ambiente do Cinema Novo, Jabor participou da segunda fase do movimento, um dos maiores do país, conhecido por retratar questões políticas e sociais do Brasil inspirado no neorrealismo italiano e na nouvelle vague francesa.

Mesmo antes de se tornar um premiado diretor e roteirista, já mostrava paixão pela sétima arte. Foi também técnico sonoro, assistente de direção e crítico de cinema. Ele se formou pelo curso de cinema do Itamaraty-Unesco em 1964.

Fonte: G1RN

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