Corpo da menina Iasmin Lorena, de 12 anos, foi sepultado logo após ser liberado pelo Itep, em Natal (Foto: Julianne Barreto/Inter TV Cabugi)
Corpo da menina Iasmin Lorena, de 12 anos, foi sepultado logo após ser liberado pelo Itep, em Natal (Foto: Julianne Barreto/Inter TV Cabugi)

Quase dois meses depois que a polícia encontrou um corpo enterrado em uma casa na mesma rua onde Iasmin Lorena de Araújo, de 12 anos, havia desaparecido no dia 28 de março, na comunidade da África, Zona Norte de Natal, um exame de DNA confirmou o cadáver como sendo o da menina. Um homem que trabalhava no imóvel foi preso e confessou o crime.

De acordo com o diretor do Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep), Marcos Brandão, o laudo que confirmou a idade do corpo saiu no final da semana passada. Após os trâmites, a família foi chamada para liberar o corpo nesta terça-feira (19) e o sepultamento aconteceu por volta das 11h no cemitério da Redinha.

Segundo Brandão, houve dificuldade na identificação da vítima por causa do estado em que o corpo foi encontrado, já em decomposição. Na primeira tentativa de exame de DNA foram usados tecidos da pele, mas o estudo não foi conclusivo. Ao todo, foram três tentativas. Na última, o perito do Itep, que fez o exame em parceria com um laboratório do Ceará, usou uma cartilagem do arco costal.

“Já existia um entedimento que o corpo era de Iasmin, mas a perícia tem uma base científica que deve confirmar isso. Foi feito um exame de linhagem, com amostras coletadas com os pais e a probabilidade de o corpo não ser dela é de uma para 17 quatrilhões. É uma margem de praticamente 100% de certeza”, explicou Marcos Brandão.

Fonte: G1RN

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