Costureiras de duas escolas de samba do Rio de Janeiro – Unidos de Padre Miguel e Vila Isabel – já confeccionam trajes cirúrgicos descartáveis para profissionais de saúde da rede municipal. A iniciativa é coordenada pela prefeitura do Rio e tem o objetivo de ajudar no combate ao coronavírus.
Só no Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, referência para tratamento da Covid-19, chegam a ser utilizados, por dia, 2 mil desses trajes – que são parte dos equipamentos de proteção individual.
A RioSaúde, empresa pública municipal, fornece a matéria-prima, além de máscaras e álcool em gel, para que as costureiras façam a proteção e higienização das mãos antes de manusear o tecido.
A ideia de usar a mão-de-obra das costureiras do samba surgiu da dificuldade de comprar o material no mercado neste momento.
A diretora executiva assistencial da RioSaúde, Eneida Reis, resolveu procurar as escolas, com a ajuda do coordenador médico da UPA João XXIII, Fabiano Simplício, integrante da Unidos de Padre Miguel.
A RioSaúde deve receber a primeira remessa para distribuição em suas unidades já nesta segunda-feira (6), após a entrega neste fim de semana de cerca de 2 mil metros de tecido para as costureiras da Unidos de Padre Miguel, de acordo com o presidente da escola de samba, Lenílson Leal.
O material será encaminhado para unidades de saúde administradas pelo município que estejam na linha de frente no combate ao coronavírus.
Fonte: Agência Brasil