O número de pessoas rigorosamente isoladas caiu 51% entre julho e outubro no Rio Grande do Norte. O dado é da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Covid-19 e foi divulgado nessa terça-feira (1) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A pesquisa apontou ainda que o RN teve 193 mil pessoas que não reduziram o contato pessoal por conta da Covid-19 no mês de outubro. Esse é o maior número desde julho, quando teve o início esse quesito na pesquisa, e 41 mil pessoas não tomavam medidas para reduzir o contato com outras pessoas. O crescimento foi de 370% nesse período.
Segundo o IBGE, essa é uma tendência regional e nacional. No Nordeste, 1,1 milhão de brasileiros não restringiram contatos por causa da pandemia em julho. Em outubro, esse número subiu para 2,8 milhões.
No Brasil, eram 4,1 milhões em julho e o número subiu para 9,7 milhões em outubro.
Empréstimos crescem 10%
A pesquisa também apontou que em 76 mil domicílios potiguares algum morador fez um empréstimo. O dado é referente a desde o início da pandemia até o mês de outubro.
O aumento de setembro para outubro foi de 7 mil lares – no mês anterior eram 69 mil. Isso representa um crescimento de 10% em um mês.
O número também segue uma tendência nacional. O Brasil teve um aumento de 11% no mês.
Segundo a PNAD, ao todo, moradores de 1,3 milhão de domicílios do Nordeste pediram dinheiro emprestado desde o início da pandemia. No Brasil, esse número é de 5,2 milhões de domicílios.
Os bancos e financeiras foram a principal fonte dos empréstimos no estado potiguar: 86% dos domicílios recorreram a essas instituições.
Já em 12% dos lares, pessoas conseguiram dinheiro emprestado de parente ou amigo e outros 2% pegaram dinheiro emprestado de “outro local ou pessoa”.
11% da população fez teste no RN
De acordo com o IBGE, 11,8% da população do Rio Grande do Norte fez teste para Covid-19. Segundo a pesquisa, são 419 mil pessoas.
Essa porcentagem fica atrás de Piauí (19%) e e Sergipe (13,4%) no Nordeste e e é praticamente igual a Bahia (12,1%) e Paraíba (12,1%). No Brasil, esse número é de 12,1%.
Fonte: G1RN