Comitiva brasileira ao desembarcar em Israel durante viagem oficial, no início de março — Foto: Ministério das Relações Exteriores/Reprodução
Comitiva brasileira ao desembarcar em Israel durante viagem oficial, no início de março — Foto: Ministério das Relações Exteriores/Reprodução

A viagem de uma comitiva brasileira a Israel, que teve como um dos integrantes o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro, será um dos temas investigados pela CPI da Covid no Senado. O ex-ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, também fazia parte da comitiva.

No roteiro de investigação acertado entre os senadores que irão compor a comissão, a viagem é tratada com reticências. Literalmente. O tema 14 do roteiro tem como título “Viagem a Israel para…”.

A CPI vai requerer ao Ministério de Relações Exteriores documentos para entender os objetivos e o resultado da viagem, que ficou conhecida como Covid Tour. Os parlamentares querem saber o custo, checar os relatórios de viagem e o resultado obtido, além das reuniões realizadas.

A “Covid Tour” ocorreu entre 6 de 10 de março e, oficialmente, serviu para conhecer um spray nasal que está sendo desenvolvido por Israel. A comitiva tinha, ao todo, dez pessoas.

A viagem ficou marcada pelo pito que o ex-chanceler Ernesto Araújo levou por não usar máscara num dos encontros. Em solo israelense, os brasileiros foram obrigados usar máscaras e ficar em isolamento, medidas sanitárias recomendas pela ciência, mas que no Brasil são sistematicamente sabotadas pelo governo Bolsonaro.

Fonte: G1

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