/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2019/r/X/MNhv3RTduIXkEVi8PURA/whatsapp-image-2019-12-10-at-5.42.52-pm-1-.jpeg)
Uma cratera de 10 metros de profundidade se expandiu e engoliu quatro carros na tarde dessa terça-feira (10), na quadra 709 Sul, em Brasília. O Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil foram acionados e a região interditada. Apesar dos danos, ninguém ficou ferido, segundo os bombeiros.
Os carros foram engolidos depois que a terra cedeu durante a chuva que caiu nesta tarde, por volta das 15h30. Um trecho de asfalto, onde os veículos estavam estacionados, na via W5, foi abaixo. No local, há uma obra para a construção de um prédio comercial.
Um vídeo obtido pela reportagem mostra o momento em que os carros caem no buraco. Os veículos são lentamento arrastados pela lama ao lado de tapumes e placas de sinalização.
Após o deslizamento, os funcionários da obra passaram por uma chamada que, segundo o Corpo de Bombeiros do DF, confirmou a presença de todos. O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA) fez uma vistoria e disse que a construtora responsável pela obra está em situação regular.
O Corpo de Bombeiros chegou a dizer que a tubulação de água pluvial, que passa ao lado do buraco, foi rompida. Isso teria deixado o solo encharcado, segundo os militares.
A Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb) esteve no local e afirmou, por meio de nota que “não há rede de água rompida no local”.
Segundo a Caesb, o desmoronamento causou rompimento da rede de esgoto. Uma equipe foi ao local para fazer “o desvio da rede e iniciar o conserto”, afirmou a empresa.
Centro médico e várias clínicas
Ao lado do canteiro de obras onde a terra cedeu, há um centro médico que reúne diversas clínicas. Dois carros que estavam estacionados a poucos metros não chegaram a ser atingidos.
De acordo com os bombeiros, os proprietários dos quatro veículos destruídos foram localizados e “sabe-se que não havia ninguém nesses carros no momento do acidente”. Ainda segundo a corporação, os automóveis devem ser retirados pela construtora responsável pela obra.
O prédio ao lado da cratera foi esvaziado para evitar riscos de desmoronamento devido à movimentação do solo. Pessoas que trabalham próximo disseram ter sentido a terra tremer e ouvido um estrondo.
Fonte: G1