O número de consumidores com contas atrasadas e registrados nos cadastros de inadimplência aumentou 4,47% em julho, em relação ao mesmo mês do ano passado, no país. Em todas as regiões houve aumento. Os dados foram divulgados ontem pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e não mostram a situação nos estados. Em igual período, as vendas recuaram 3,26%. “Quando não temos uma crise, os dois indicadores andam juntos: mais contas para pagar e mais inadimplência. Agora a situação é outra: mesmo com queda nas vendas, a inadimplência tem sido crescente”, diz a economista do SPC Brasil, Marcela Kawauti.
Os números apresentados ontem pelas entidades são os maiores desde 2012, quando a quantidade de devedores em atraso em julho havia crescido 5,84% sobre igual mês do ano anterior. “Os números se aproximam dos de 2012, mas a situação hoje é mais crítica”, comparou a economista.
Marcela lembrou que, naquele ano, a expectativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) era de 4% e, quando o ano terminou, a expectativa era de 1%. “Se falava em ano perdido, mal sabiam do que viria pela frente”, disse. Atualmente, o mercado financeiro projeta uma retração de 1,97% para este ano e estabilidade para 2016. A maior diferença entre os dois anos, de acordo com ela, é que, apesar de haver menos conta para pagar atualmente do que há três anos e também menos gente consumindo, a inadimplência está em alta.
Preocupado com os desfechos políticos para as vendas no comércio, o presidente da CNDL, Honório Pinheiro, disse que é preciso haver um processo de convergência e de credibilidade no País. “Se houver mudança na área política, teremos dias melhores Caso contrário, dias piores”, disse. O grande temor, de acordo com ele, é que faltam poucos dias para o setor entrar em seu melhor momento de faturamento, que são os quatro últimos meses do ano.
Já a economista do SPC Brasil lembrou que, além do problema de confiança, indicadores econômicos já têm impacto negativo sobre o varejo, como a alta da inflação e o aumento do desemprego. Esses agravantes foram o principal motivo a elevar o número de devedores no País.
“A maior incidência de empresas e consumidores está no Sudeste. Por conta disso, a maior parte das dívidas está nessa região”, disse Marcela. Apesar de o maior volume de dívidas dos brasileiros estar concentrado nos bancos no mês passado (48,29%), foi a conta de água e luz que registrou o maior aumento, de 13,24%, em julho deste ano na comparação com idêntico mês de 2014. O restante das dívidas 20,14% no comércio, 14,72% em comunicação, 7,29% em água e luz e 9,56% em outros.
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