Tempos de incertezas em vários exames socioculturais e econômicos; sempre a crise: de uma vida de “pastagem”, dificuldades, na cidade, melhor ir viver junto ao pasto, na roça!
Ainda existem oportunidades no imenso território que D. João assim fez questão de deixar. Vale a pena largar tudo e ir pra roça! Cuidar de galinhas e plantar coco, colher laranja e mexerica! Sem crise! ou longe dela!
Aprendemos na Geografia do colégio, O Brasil é o quinto maior país do mundo em extensão territorial, com 8.514.876 km2. O contorno da costa brasileira aumenta para 9.200 km se forem consideradas as saliências e reentrâncias do litoral. Ufa! Quase um novo planeta!
Sabíamos nas páginas d’Os Lusíadas, e pela história que o Brasil físico ia para além da Taprobana; ou Ceilão, ou atualizando, além do Sri Lanka; não se tinha a menor ideia de quanto era a proporção, e as cartas eram imprecisas para as terras do Pau-Brasil. Era segredo de estado Real.
Os longes passaram a ser demarcados pelas Entradas e Bandeiras suicidas. Mas o gigante brazilis acabou além da faixa de Tordesilhas, e vimos: é muito chão! Até perder de vista, ou de telescópio! Mesmo o satélite do Google Earth leva um bom tempo para a apreender o foco!
E, com o tempo, potências envidam um olho-grande na portentosa Amazônia brasileira.
Na década de noventa, o foco eram as queimadas, que se viam do espaço, de tão imensas, as florestas dizimadas ao sul do Pará desapareceram com as castanheiras e mognos!
Era a grita contra as ocupações e derrubadas de florestas inteiras.
No governo Collor, um grileiro europeu acabou indiciado quando ele já ousava ter a posse de um território “particular” do tamanho da Bélgica em plena Amazônia!
Até que uma foto chocou o mundo: quando grileiros adentraram no santuário dos Ianomamis, e atingiram o espírito da floresta!
Foi tamanha incúria de nossos políticos que, inclusive o magnânimo D. João, deve ter se remexido no reino de Hades!
A ver quão degeneradas estão as grandes cidades hoje, como o Rio de Janeiro, São Paulo; e mais, pode se vislumbrar a decadência da civilização que resta nas demais metrópoles brasileiras. Mas…
Basta, tão-somente, serem usadas duas armas suficientes para tal: a ignorância e o voto!!!