Autoridades da Organização das Nações Unidas (ONU) esperam receber a partir deste sábado (21) representantes de 60 países para o início da Cúpula do Clima em Nova York. A reunião termina na segunda-feira (23) e terá a presença de chefes de estado. Os presidentes dos Donald Trump e Jair Bolsonaro estarão ausentes.
Cinco perguntas sobre a cúpula do clima da ONU:
Na quinta-feira (19), o secretário-geral da ONU, António Guterres, disse que está contando com novas promessas de governos e empresas de abandonar os combustíveis fósseis, diante de incêndios florestais, ondas de calor e furacões.
Consenso entre especialistas, o ano de 2020 é visto como crucial no combate ao aquecimento; para alguns, ele é a data limite para tomada da redução de emissões de dióxido de carbono – e para que meta a de aumento de 1,5ºC em temperatura global seja mantida.
A Cúpula do Clima da ONU acontece entre os dias 21 e 23 de setembro, na sede das Nações Unidas, em Nova York, EUA.
Ao todo serão duas conferências:
No sábado (21), acontece a Cúpula da Juventude pelo Clima, com a participação de jovens ativistas e empreendedores. No domingo (22), um encontro de nove coalizões pelo clima apresentará os avanços recentes de seus esforços, que terão seus detalhes revelados no dia seguinte.
A plenária de segunda-feira (23) é o evento principal. A Cúpula sobre a Ação Climática contará com a presença de chefes de estado, representantes de governos e a apresentação de planos nacionais para a defesa do clima.
Brasil, Estados Unidos e Austrália não discursarão no evento. Já China, Índia, França, Alemanha e Reino Unido devem ter seu momento de fala durante a cúpula.
A vice-secretária-geral da ONU, Amina Mohammed, disse na quinta-feira (19) que a organização escolheu apenas os países com propostas mais ambiciosas e que tenham apresentado avanços na redução dos efeitos das mudanças climáticas, mais de 100 países se inscreveram para falar durante a cúpula mas apenas 60 foram selecionados.
“Veremos na segunda quem se destacou. Veremos quais as caras das lideranças climáticas”, disse Mohammed.
Na quarta-feira (18), o secretário-geral da ONU, António Guterres, lamentou que estamos “perdendo a batalha contra a mudança climática”. Em coletiva de imprensa, ele disse esperar “o anúncio e a apresentação de vários planos significativos para reduzir as emissões na próxima década e alcançar a neutralidade de carbono até 2050.”
Guterres pediu o fim da construção das usinas de carvão a partir de 2020 em todo o mundo, além da anulação gradual dos subsídios aos combustíveis fósseis e uma mudança rápida para fontes de energias renováveis, como solar, eólica e geotérmica.
São esperados para a cúpula do clima os líderes europeus Emmanuel Macron, presidente francês; Boris Johnson, primeiro-ministro inglês; e a chanceler alemã Angela Merkel. Índia e China também mandarão representantes para a cúpula.
Mais de 500 jovens foram selecionados pelas Nações Unidas para participar da cúpula. A jovem ativista sueca Greta Thunberg velejou do Reino Unido a Nova York para discursar durante o encontro. A viagem de barco foi uma forma de reduzir as emissões de carbono produzidas pelo deslocamento em avião.
Fonte: G1
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