Conversando com o Blog

O ex-deputado Dadá Costa está buscando sempre novos horizontes para a sua Cachaça Samanau. Em entrevista exclusiva ao Blog Ponto de Vista Rn, ele falou sobre o premio que a cachaça recebe esta semana em Nova York. Além disso, contou os seus planos, que incluem inclusive uma possível mudança de endereço para Portugal ou até para o arquipélago de Cabo Verde.

P- Qual a capacidade de produção da Samanaú?

R- Ela tem capacidade de produzir 600.000 garrafas por ano. Atualmente está produzindo 200.000, sendo que desse total 50 mil participa do processo de envelhecimento.

P – De onde vem a matéria prima para a cachaça?

R- Temos produção própria, além da cana de açúcar oriunda do Perímetro Irrigado do Sabugi, uma área em torno de 20 hectares.

P – Como é feita a distribuição do produto?

R – A responsável pela distribuição da cachaça é a Distribuidora Seridó, de Caicó. Por enquanto ela distribui a Samanaú para os estados do Ceará, Paraíba, Maranhão e para todo o Rio Grande do Norte.

P – Qual o faturamento da empresa?

R – O faturamento da Samanaú gira em torno de R$ 1 milhão e meio por ano.

P – Quantos produtores de cachaça há no Brasil?

R – No Brasil há 40.000 produtores de cachaça, o que gera mais de um milhão de empregos diretos.

P-Como é a história do Premio de Nova York?

R- O inglês Brian, responsável pela instalação da ZPE do Assu, com rica experiência em negócios  internacionais, está nos assessorando. Conhecedor do premio anual de NYC de Cachaça, inscreveu a Samanaú Prata no consurso, disputando com marcas do mundo inteiro.

P – Fale mais sobre essa premiação.

R – Trata-se do NYISC – New York International Spirit Competition.  Participamos do Winners Circle Preview. E para a nossa grande alegria, a Samanaú foi agraciada com a Medalha de Bronze, na categoria Cachaça, premio que será entregue no dia 3 de dezembro, em Times Square.

P-Você pretende participar de novos concursos?

R – Na verdade esta não foi a primeira vez. Já participamos anteriormente de outras competições. Em 2009 a Samanaú tirou segundo lugar no concurso de Londres. Mas sem dúvida, esse premio dos Estados Unidos dá uma grande visibilidade internacional para o nosso produto.

 P-Você está de olho no mercado internacional?

R-Estou sim. Já faz algum tempo que estou interessado no arquipélago de Cabo Verde, onde estreitei relações comerciais a partir de intercâmbio proporcionado pelo Sebrae. Estamos tendo a orientação do consultor Francisco Vilar.

R-Por que Cabo Verde?

R- Por causa dos incentivos que o Governo oferece aos investidores ali.  Terreno para as fábricas e a completa isenção de impostos. Além disso, exportar produto fabricado na Africa chega bem mais barato em qualquer país europeu. Talvez seja essa realmente a grande vocação da Samanaú: levar a alegria de Caicó para o Mundo.

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