Jaécio Carlos
Não há nada mais democrático do que você entrar na fila. É uma questão de respeito as pessoas que chegaram antes. Desde há muito existem as filas para preferenciais, idosos, deficientes físicos, gestantes, cadeirantes e pessoas com criança de colo. Entende-se por “criança de coio”, aquela que ainda não anda, por ser muito pequena ou por deficiência física. Mas existe gente metida a sabida, que pega uma criança grande, que sabe andar e coloca no braço, na maior cara de pau, pra passar na frente das “pessoas normais”. Além de ser falta de educação é falta de respeito aos outros.
Há algum tempo que é obrigdo ter, nos estacionamento, vagas para cadeirantes e idosos colocarem seus carros. A multa é alta para quem ainda não usa o cartão, mas, mesmo assim, há os espertalhões que invadem essas vagas. A vigilância aumentou e a indústria da multa engorda os cofres da municipalidade. Preguiça de ir fazer o cartão tem ocasionado problemas com os “amarelinhos”. Dizem que ele ganham um percentual nas multaas que aplicam. Não sei, mas deveriam colocar avisos nos carros informando o valor da multa em caso de reincidência. Mas dá muito trabalho e fica por isso memo.
Nos hospiti brigf é feia. O Universitário Onofre Lopes, as filas são diversificadas. Muito confusas. Desde as 4 da manhã chega gente de todo lugar, principalmente do interior, porque por lá não há hospitais. Nem nas proxmidades das cidades pequenas e vem todo mundo para encher os hospitais e maternidades de Natal. Este é um quadro que não muda há milênios. Entra e ai governo, nada pode ser feito. Questão de estrutura e organização. Mas há o SUS que concorre diretamente com Planos de Saúde, particulares. Demora por espera de um atendimento é igual, só que o SUS é de graça, mas os problemas são iguais. Nessa época de país falido e povo sem grana, a saída é o Sistema Único de Saúde e fé em Deus.
Mas o peso maior de desorganização está nas paradas de ônibus urbanos. O desrespeito é grande em horário de pico. Gente e atropelando e ônibus superlotado, numa afronta as leis municipais que proíbem “gente em pé”, mas como a fiscalização é pouca, o povo se mata entre suores, mau cheiro, aperto nos corredores, o infalível esfrega-esfrega e dependurado nas portas abertas. Um acinte.
Tem uma saída: quem vai em pé não paga a passagem. Queria ver o motorista levar e o cobrador aceitar.
Jaécio Carlos – Publicitário e palestrante
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