DE PROTESTOS, FERIADOS E REFORMAS –
É incrível como categorias de diversos segmentos do Brasil sempre agem igual a marionetes.
Os servidores públicos nas suas esferas federal, estadual e municipal, os policiais, os índios, os bancários, entre outros.
As reformas trabalhista e previdenciária estão aí, sendo discutidas abertamente, há vários meses. Mas de repente, como se diz no mais novo jargão do whattsapp, PAH.
Vem aí mais uma paralisação em pleno dia útil de trabalho.
Todo trabalhador e cidadão tem direito de protestar e lutar pelo que acha justo.
Mas não havia uma data melhor de parar o país, principalmente por ser um mês com três feriados seguidos e um momento onde a economia patina para sair do lugar.
Não seria mais produtivo, por exemplo, transformar a simbologia do Dia do Trabalho, trocando o feriado da segunda-feira próxima num dia inteiro em defesa dos interesses e direitos dos trabalhadores
Este é o primeiro grande equívoco deste protesto.
No país do feriado pronto, não podíamos esperar outra postura de um movimento eivado de contaminação política.
Até mesmo a igreja católica, a mesma igreja que não protestou contra os atos extremos de corrupção que o Brasil acompanha de camarote, comprou a briga contra as reformas e marcha ao lado dos líderes de esquerda que fundaram a maior escola mundial da corrupção.
Os fiéis é que parecem não seguir a orientação dos bispos. Eles estão divididos. As Escolas religiosas que cancelaram suas aulas amanhã são alvos de protestos violentos nas redes sociais. Os pais dos alunos não aceitam a paralisação.
A verdade é que, a unanimidade, nesta paralisação de amanhã contra as reformas, está longe de ser alcançada.
As entidades do comércio e serviços do Rio Grande do Norte já informaram que são a favor das reformas.
A iniciativa privada, as lojas, restaurantes e empresas do Rio Grande do Norte, funcionarão normalmente amanhã.
Atenção: não será feriado nesta sexta-feira. A exceção de algumas categorias, com ênfase no serviço público, que decidiram paralisar as atividades mais uma vez.
De toda esta gritaria, o que entristece é ver mais uma vez a esperteza dos interesses políticos engabelando muita gente esclarecida, transformada em massa de manobra.
Não vimos a igreja nem qualquer outro segmento apontar tecnicamente o que acham de retrocesso das medidas.
E o tempo deste debate passou. A economia já sofreu demais. E precisa de uma injeção de ânimo.
As reformas não são perfeitas, nem atendem aos anseios coletivos dos trabalhadores. Longe disso.
Mas elas devem interferir no ambiente macro de negócios, democratizar as oportunidades de emprego e renda.
As reformas podem ser ainda o combustível que falta para o Brasil voltar a crescer.
E se este objetivo não for alcançado, o povo brasileiro, desta vez unido, tem o poder de refazer tudo de novo.
É melhor pecar pelo excesso do agora e trabalhar para reverter este agonizante momento econômico, do que sofrer e se lamentar no futuro pela omissão.
Jean Valério – Jornalista
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