Pesquisa do instituto Datafolha publicada nessa sexta-feira (17) pelo site do jornal “Folha de S.Paulo” revela os seguintes percentuais de aprovação e rejeição à demissão de Luiz Henrique Mandetta do Ministério da Saúde:
Conforme a “Folha”, o instituto ouviu 1.606 pessoas por telefone, e a margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.
A demissão foi anunciada nesta quinta (16), por Mandetta, em uma rede social. Em seguida, o presidente Jair Bolsonaro fez um pronunciamento no Palácio do Planalto no qual anunciou o oncologista Nelson Teich como novo ministro.
No pronunciamento, Bolsonaro comparou a demissão de Mandetta a um “divórcio consensual”. Na sequência, Teich também fez um pronunciamento no qual disse ter “alinhamento total” com o presidente da República.
Ainda de acordo com o Datafolha, os entrevistados também deram as seguintes respostas sobre:
“Avaliação do desempenho de Bolsonaro em relação ao surto de coronavírus”:
“A condução da emergência sanitária pelo Ministério da Saúde sem Mandetta irá”:
Nas últimas semanas, Mandetta e Bolsonaro passaram a divergir publicamente sobre algumas medidas de combate ao coronavírus, como o isolamento social.
Enquanto Mandetta defende o isolamento, assim como orientam a Organização Mundial de Saúde (OMS) e os especialistas, Bolsonaro pede a “volta à normalidade”, o fim do “confinamento em massa” e a reabertura do comércio, de lotéricas e de igrejas.
Desde que começaram as divergências, Mandetta passou a dizer, quando questionado se deixaria o cargo, que “médico não abandona o paciente”. Bolsonaro, por sua vez, passou a dizer que “médico não abandona o paciente, mas o paciente pode trocar de médico”.
Além disso, Bolsonaro foi a um ato na Esplanada dos Ministérios a favor do governo, passou a sair para ir a padarias e a farmácias em Brasília e passou a cumprimentar grupos de pessoas, gerando aglomerações e contrariando as orientações das autoridades de saúde.
Em uma entrevista ao Fantástico, no último domingo (12), Mandetta chegou a dizer que o brasileiro “não sabe se escuta o ministro ou o presidente”.
Fonte: G1
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