A taxa de desemprego caiu para 12,6% no trimestre que vai de junho a agosto, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), divulgada ontem pelo IBGE. Em relação ao período imediatamente anterior, quando a desocupação atingia 13,3% da força de trabalho, houve uma queda de 0,7 ponto percentual no indicador. E, pela primeira vez em 13 trimestres, desde maio de 2014, o número de empregados com carteira assinada aumentou.
Embora ainda existam 13,11 milhões de trabalhadores à procura de uma vaga, o recuo na taxa de desemprego significou a saída de 658 mil pessoas nas filas de desempregados. Segundo analistas, a tendência é que o mercado de trabalho continue melhorando, ainda que lentamente. Especialistas estimam que a taxa de desocupação tenha caído para 12,3% no fim de setembro e prevê um índice de 12% no fim do ano.
Apesar da melhora do mercado formal, os dados do IBGE mostram ainda que, no trimestre encerrado em agosto, a geração de postos informais continuou puxando o aumento da população ocupada, estimada em 91,06 milhões de pessoas. Em relação ao período acumulado entre março e maio, o contingente de trabalhadores exercendo alguma atividade laboral subiu 1,5%, segundo a Pnad. Foi o melhor resultado na série histórica do indicador.