O primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak, disse ontem que os destroços de um avião encontrados na ilha francesa serão enviados à cidade de Toulouse, na França, para investigação. Uma parte da asa de um avião que o mar levou para a costa da ilha francesa de La Réunion, no oceano Índico, pode ser o primeiro indício do voo da Malaysia Airlines 370, que desapareceu no dia 8 de março de 2014, uma pista trágica, mas finalmente sólida para um dos mistérios mais intrigantes e raros da aviação. A bordo tinham 239 pessoas a bordo.
“Temos tivemos muitos alarmes falsos anteriormente, mas para o bem das famílias que perderam entes queridos e sofrem com a incerteza, eu oro para que possamos descobrir a verdade para que eles possam ter um fechamento do caso e paz”, disse Najib Razak. Najib prometeu tornar pública rapidamente qualquer nova informação.
“Esta é a primeira evidência real que existe uma possibilidade de que uma parte da aeronave pode ter sido encontrada”, disse o ministro dos Transportes australiano, Warren Truss, cujo país está liderando as busca pelo avião na costa oeste da Austrália. “É muito cedo para fazer esse julgamento, mas claramente estamos tratando isso como uma grande pista”, acrescentou.
Ontem (30), a apareceu uma nova e mais consistente evidência. Trata-se de uma mala encontrada na Ilha da Reunião, não muito longe do local onde se descobriu o destroço de avião no dia anterior. A localização dos restos da mala e de parte da asa reacendeu as esperanças das famílias das vítimas de localizar seus parentes.
O voo 370 tinha viajado de Kuala Lumpur para Pequim, mas investigadores acreditamos, com base em dados de satélite, que o avião virou para o sul para o oceano Índico depois de ter desaparecido do radar.