Mulher participa de protesto em Seul, nesta quinta-feira (8) (Foto: Kim Hong-Ji/ Reuters)

]O Dia Internacional da Mulher, comemorado nesta quinta-feira (8), foi marcado por protestos em todo o mundo pedindo respeito e direitos iguais. Na Espanha, as mulheres organizaram greve geral feminista para pedir a defesa dos direitos femininos.

A paralisação das espanholas teve apoio dos principais movimentos sindicais e sociais. De acordo com o jornal “El País”, em algumas TVs e rádios não se polia ouvir vozes femininas ao longo do dia. Foram convocadas 120 manifestações.

Os serviços de transporte funcionam normalmente, embora tenham anunciado que manteriam apenas os serviços básicos.

A atriz Penélope Cruz aderiu à paralisação e disse que tinha “motivos de sobra” para participar do protesto.

As espanholas ganham em média 14,9% a menos do que os homens para realizar o mesmo trabalho, segundo dados do Eurostat, instituto de estatística da Comissão Europeia, citados pela Rádio França Internacional (RFI).

Apesar de a Espanha estar em uma posição melhor do que a média europeia (a desigualdade salarial no bloco é de 16,3%) e de ter registrado uma grande evolução nos últimos 20 anos, ainda falta muito para se chegar a uma situação de equilíbrio. O salário médio das espanholas é, de maneira geral, 23% mais baixo.

Centenas de sul-coreanas fizeram uma passeata e se reuniram na praça de Gwanghwamun, em Seul, aos gritos de “Me Too” (“Eu também”, em inglês) em referência à campanha que começou em Hollywood para denunciar abusos sexuais.

Durante o protesto, também foram exibidos cartazes a favor do movimento chamado “With You” (“Com você”, em inglês), que surgiu na Coreia do Sul inspirado pelo “Me too”, segundo a Efe.

A campanha “With You” pretende criar uma rede de apoio às vítimas de abusos sexuais em um país muito marcado pela tradição confuciana, que até agora tende a isolar e criticar aquelas que ousam denunciar superiores.

Na França, o jornal “Libération” subiu em 50 centavos de euros o preço para leitores homens nesta quinta com o objetivo de denunciar a diferença salarial em iniciativa proposta por causa do Dia da Mulher. A torre Eiffel, em Paris, recebeu uma iluminação especial com a mensagem “MaintenantOnAgit” (Agora agimos).

Fonte: G1

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