DINHEIRO II –
Dinheiro não traz felicidade, manda buscar. Frase repetida muitas vezes nos meios sociais, principalmente quando a ocasião é um belo churrasco em fins de semana. A Grécia, um dos mais antigos países do mundo, chora muito em busca da tranquilidade que o dinheiro proporciona. O mundo atravessa uma crise financeira nunca antes experimentada. Alguma coisa esta errada. Com tantos MBAs, Pós graduações, Doutorados e outras formações superiores, ninguém consegue, na prática, gerir essas catástrofes. O que as universidades ensinam não se pode usar? Ou a galera emburreceu?
Sou leigo nessa matéria chamada finanças. A desobediência as leis federais é gritante. Como se determina que os juros não devem ultrapassar 6% ao ano e o cartão de crédito vai a mais de 300%, seguido do cheque especial? Por isso as instituições financeiras tem lucros estratosféricos. Diz-se que os juros altos são para cobrir a inadimplência. Será mesmo que eles, os juros, repõem o valor real do dinheiro, ao longo dos anos?
Quem determina quanto você vai pagar de juros é o “dono”do dinheiro, o agiota, a financeira, e quem precisa da grana, aceita, mesmo reclamando. A gente sabe que reclamações nada resolvem, servem apenas para desabafos pessoais. Quando a coisa aperta, fazem-se greves, passeatas, atos públicos de manifestações e chantagens emocionais.
O mundo se move em busca do dinheiro. Todos, sem exceção, fazem alguma coisa por dinheiro. O resto é mero complemento. O voluntariado só existe quando esta garantida a grana, de reserva. Quando ela entra fácil, sai mais fácil ainda do bolso da gente. Há pensadores que afirmam que o dinheiro só entra se tiver por onde sair. É como o vento.
As religiões criaram bordões como: “fora da religião, não há salvação”, “fora da fé, não há salvação”, “fora da caridade não há salvação”, e por ai vai, mas certamente a frase mais correta e atual é esta: fora do dinheiro não há salvação.
Jaécio Carlos – Apresentador do programa Café da Tarde no Youtube e TV Grande Natal