O Diretório Nacional do PSL confirmou nessa terça-feira (3) punição a 18 deputados da sigla ligados ao presidente da República, Jair Bolsonaro.
As penas vão de advertência até suspensão das atividades partidárias por 12 meses e foram recomendadas pela Executiva Nacional da legenda na semana passada. Nesta terça, o diretório homologou as punições.
Pela decisão do comando do PSL, estão suspensas as atividades partidárias de:
Parte dos deputados punidos deverá deixar o partido a fim de se transferir para o Aliança pelo Brasil, sigla criada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas que, para obter o registro na Justiça Eleitoral, ainda depende de cumprir requisitos, entre os quais a coleta de cerca de 500 mil assinaturas de apoio.
Com a suspensão das atividades partidárias, Eduardo Bolsonaro, um dos filhos do presidente Jair Bolsonaro, deverá deixar o posto de líder da bancada do partido na Câmara.
Outros quatro deputados foram punidos com advertência. São eles:
A situação dos deputados do PSL suspensos que integram comissões na Câmara dos Deputados ainda está indefinida.
Como são indicados para as comissões pelo líder da sigla, a vaga desses parlamentares ainda dependerá de avaliação do partido.
O regimento da Câmara, no entanto, assegura o direito de os deputados serem titulares de ao menos uma comissão permanente. Esse ponto também poderá ser considerado pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
Os deputados que presidem comissões, como o caso de Eduardo Bolsonaro (Comissão de Relações Exteriores) não perdem o cargo porque foram eleitos.
O racha no PSL se agravou após o presidente Jair Bolsonaro fazer críticas públicas ao presidente do partido, Luciano Bivar. A ala bivarista passou a acusar os deputados ligados a Bolsonaro de ataques à legenda e de indisciplina.
O presidente e um de seus filhos, o senador Flávio Bolsonaro, pediram desfiliação da legenda e pretendem migrar para um novo partido, que se chamará Aliança pelo Brasil. Os cerca de 20 deputados do PSL ligados a Bolsonaro também devem se filiar a ele, após a criação da sigla.
No mês passado, Bolsonaro afirmou a um apoiador para “esquecer” o partido, acrescentando que Bivar estaria “queimado para caramba”. Essa declaração de Bolsonaro desencadeou uma crise, dividindo a sigla entre seus apoiadores e os de Bivar.
A crise no PSL se refletiu na disputa pelo comando da liderança da legenda na Câmara, com uma guerra de listas pelo cargo, opondo Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente, e o deputado Delegado Waldir (PSL-GO), ligado a Bivar.
No final de outubro, a sigla instalou o conselho de ética para julgar Eduardo e mais 18 deputados, todos aliados a Bolsonaro, por indisciplina.
Fonte: g1
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