DIVAS E MUSAS DE HOLLYWOOD – Alberto da Hora

DIVAS E MUSAS DE HOLLYWOOD –

Desde a primeira apresentação pública do Cinematógrafo Lumière, em Paris, quando o cinema fincava raízes como divertimento e arte, as telas são invadidas por imagens e símbolos marcantes e duradouros. Com parte desse encantamento, figuram os atores e atrizes protagonistas de dramas e aventuras que até hoje alegram os amantes do gênero.

Aqui, quero falar de mulheres que encheram com beleza, charme e talento os filmes realizados nos estúdios norte-americanos, na poderosa Cidade do Cinema, Hollywood, que sempre teve a capacidade de fabricar grandes obras e celebrados mitos. É difícil estabelecer uma cronologia. Relacionar Lillian Gish, a maior atriz do cinema mudo, Theda Bara, a primeira Cleópatra, Pola Negri, que era atriz e cantora e Mae West, primeira sex-simbol. Elas encantaram nossos avós ou nossos pais, no tempo dos filmes mudos.

Nos anos 1930 reinaram musas reverenciadas, como Claudette Colbert, rosto marcante e grandes sucessos, Paulette Godard, com talento, beleza e as pernas roliças que atraíram Chaplin, Jean Harlow, primeira blond-girl, Barbara Stanwick, baixinha de talento, Glória Swanson, extravagante na vida e nas telas, e a emblemática Greta Garbo, a sueca de rosto pétreo e talento inconteste. Uma relação que inclui a incrível Bette Davis, atriz de grandes sucessos e Katherine Hepburn, rainha em grandes títulos, uma das maiores em Hollywood. Na meca do cinema mundial também brilharam as estrangeiras Katy Jurado, bela mexicana de olhos e lábios sensuais, uma avassaladora alemã, Marlene Dietrich e a brasileira que incendiou a Broadway, Carmem Miranda.

Outra lista destaca Vivien Leigh, do teatro e do cinema, talentosa e bela, Lauren Bacall, rosto marcante, boca e olhos sensuais, Audrey Hepburn, a eterna elegância, a adorável Doris Day, atriz e cantora, a beleza suave de Natalie Wood, epburnHH

Kim Novak, loura de peso, belo rosto e belas pernas, assim como Cyd Charisse, atriz e dançarina, e Angie Dickinson, pernas e elegância para todos os fins. Grace Kelly, rostinho amável e sedutor, Lana Turner, outra super loura, Ginger Rogers, também dançarina, Elizabeth Taylor, de extrema beleza, a estonteante Ava Gardner, “o animal mais belo do mundo”, segundo Jean Cocteau e todos os fãs de Ava. Sempre lembrar de Deborah Kerr, de beleza sóbria, brilhando em vários filmes românticos, Ingrid Bergman, uma sueca que encantou o mundo com beleza e perfeição, e o furacão Rita Hayworth, eterno mito feminino. E alguém esquece do rostinho doce e alegre de Shirley MacLaine? Outro destaque, de preferência mundial, a mais deslumbrante e amável de todas, Marylin Monroe.

Talentos reais, verdadeiros, misturados ao excesso de divinização, conveniente ao show business cinematográfico que forja carreiras e mitos por exigência do mercado. As divas do passado, sujeitas ao mesmo juízo, já tiveram seus momentos e cederam o lugar às novas representantes do glamour hollywoodiano.

Em uma lista de deusas contemporâneas vamos destacar Jane Fonda, herdeira do talento paterno, a personalidade de Barbra Streisand, cantora, atriz, diretora, Meryl Streep, considerada a melhor do seu tempo, Sandra Bullock, que exibe seriedade em tudo o que faz, Cameron Diaz, uma lourinha alegre e divertida, Scarlet Johansson, corpo perfeito, e enorme competência. Três negras esbanjam beleza e talento: Whoopi Goldberg, Zoe Saldana e Halle Berry. Julia Roberts, perfeita em qualquer papel, Sharon Stone, bela, porém mediana atriz, sex-simbol nos anos 80, enquanto ainda cultuávamos a vulcânica Rachel Welch. Para completar, Demi Moore, belas atuações e um rosto lindíssimo, Jennifer Lopez, mexicana, cantora e atriz, portadora do mais insinuante back-side de Hollywood, Salma Hayek, outra mexicana que brilha com determinação e beleza, e a muito celebrada Angelina Jolie, boa atriz, porém de uma beleza excessivamente valorizada.

Outras divas, em crônica vindoura.

 

 

 

 

 

Alberto da Hora – escritor, cordelista, músico, cantor e regente de corais

As opiniões contidas nos artigos/crônicas são de responsabilidade dos colaboradores
Ponto de Vista

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  • Alberto, os seus artigos me remetem sempre a um livro de contos de um dos meus escritores preferidos : F. Scott Fitzgerald. Ele também sabia descrever como poucos uma determinada época, no caso , a própria em que vivia. Já você, discorre com habilidade sobre várias épocas , emoldurando-as com fatos , pessoas , música, cinema e literatura compondo um painel rico e verdadeiro. Faz o leitor entrar numa “ máquina do tempo” e reviver ou conhecer o passado. Lembrar da camisa fio Helanca, foi demaisAbc,

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