DO GUAÍBA AO TEJO –

Eternamente felizes são aqueles que navegam pelos meandros do saber viver!

Os franceses, a feitio de Blaise Pascal, dizem com extraordinária sabedoria a respeito da arte do saber viver, a enfatizar o lema – savoir vivre!

Dias atrás, o ilustre conterrâneo e escritor Ruy Telles, honrou-nos com a lavra prefacial do livro

Charges do Kácio – um gênio brasileiro, assim, de forma solar:

“REMOU PELAS ÁGUAS DE VÁRIOS RIOS, DO GUAÍBA AO AMAZONAS, DO AMAZONAS AO TEJO, PARA NO ALÉM-MAR, REMAR NAS ÁGUAS DE CAMÕES.”

Dessa forma disse, porquanto sabe que aos 16 anos de vida, lá na Porto dos Casais, remei no clube de remo mais antigo do Brasil (GPA – Grêmio Portoalegrense, antigo Germânia, de 1895), a navegar pelo estuário do Guaíba num “four com patrão”.

São ciclos vivenciais a feitio dos ritos de passagem!

Na condição de ítalo-brasileiro, vivente do Espaço Schengen, reinicio uma nova etapa de vida,

Charge do ilustre Kácio – referência nacional das artes plásticas.

DO GUAÍBA AO TEJO imergindo pelas águas do Tejo e nas da milenar Venetia, dois polos do mare nostrum, que encantam nossas almas por seus processos civilizatórios.

É uma espécie de renascimento vivencial – um reencontro definitivo com as raízes!

“Tudo vale a pena quando a alma não é pequena.” (Fernando Pessoa, in Mar Português)

 

 

 

 

José Carlos Gentili – um cidadão do mundo

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