É A EDUCAÇÃO QUE SALVARÁ OU AFUNDARÁ O BRASIL –

No conceito de Dalila Andrade é pela educação que nos tornamos sujeitos históricos portadores de cultura. O Ensino sempre teve como objetivo a instrução dos cidadãos em relação aos conhecimentos, assim como a transmissão de valores para a criação de uma consciência e imaginário coletivo, integrando a sociedade numa identidade, e para permitir a melhora na posição social e o credenciamento para uma participação ativa na vida econômica e política do País. Milton Friedman em Livre para Escolher se refere à queixa dos pais pela baixa qualidade do ensino e mesmo ao risco de violência nas escolas, os professores temem por sua integridade física e reclamam do ambiente não propício ao aprendizado, os gastos são crescentes para o contribuinte e o ensino em vez de agregação, assimilação e harmonia na sociedade tem sido cada vez mais fonte de fragmentação e tendência à divisão. Como sugestão de melhora do ensino, Milton Friedman fica no campo econômico e da escolha, através de Vouchers para ensino fundamental e médio, permitindo a escolha pelo aluno ou família e mesmo a competitividade entre rede pública e privada. Para o ensino superior sugere empréstimo parciais ou total ao aluno. No Brasil, a partir de 1990, segundo Fernando Veloso houve uma evolução de várias indicadores, como universalização do ensino fundamental e expressiva expansão do ensino médio, mas a qualidade da educação ainda é muito baixa. Como determinantes do desempenho educacional cita características familiares, reprovação prévia, atraso escolar, ambiente estimulante para o estudo, número de livros, computador em casa, número de horas aulas. Na escola privada encontrou correlação entre o nível salarial dos professores e o aprendizado dos alunos. Melhorar a educação envolve avaliação contínua de resultados, entre as alternativas tem sido aplicadas premiação por performance a professores e alunos, bonificação por resultados, escolas experimentais ou de referência, como as de tempo integral, descentralização e autonomia de escolas, professores com dedicação exclusiva, contratos de gestão por organizações sociais, parcerias público-privadas para oferta de serviços de gestão, treinamento de professores, oferta de vagas, ou mesmo escolas construídas e licitadas para oferecer ensino público.

 

 

 

 

Dr. Geraldo Ferreira – Presidente do SinmedRN

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