Eclipse solar total é visto no Oregon, nos Estados Unidos, em foto de 21 de agosto de 2017. — Foto: NASA/Aubrey Gemignani
Eclipse solar total é visto no Oregon, nos Estados Unidos, em foto de 21 de agosto de 2017. — Foto: NASA/Aubrey Gemignani

eclipse solar total acontece nesta segunda-feira (8) e poderá ser visto no México, Estados Unidos Canadá. De acordo com os astrônomos, o fenômeno parcial começa a ser visto às 12h42 e deve atingir seu ponto central às 15h17.

g1 vai transmitir o eclipse em parceria com o Observatório Nacional a partir das 12h30. A live será conduzida pela astrônoma e pesquisadora Josina Nascimento.

Um eclipse solar ocorre quando a Lua se posiciona entre o Sol e a Terra de uma maneira que ela acaba lançando uma sombra sobre a Terra. Quando a Lua bloqueia toda a luz do Sol, temos o chamado eclipse solar total – como o que acontece nesta segunda.

O fenômeno é considerado especial por diversos fatores, como sua curta duração e faixa reduzida de visibilidade.

g1 conversou com a astrônoma do Observatório Nacional Josina Nascimento para entender um pouco mais sobre as particularidades do eclipse solar total. Confira abaixo 5 curiosidades sobre o fenômeno:

1 – O eclipse solar total é um fenômeno raro

Apesar de acontecer uma ou duas vezes por ano, é considerado raro porque somente as pessoas que estão em uma determinada faixa do planeta vão conseguir ver o eclipse total.

faixa de visibilidade tem no máximo 270 quilômetros de largura, o que limita a visualização do fenômeno. No caso do eclipse desta segunda, a faixa abrange a América do Norte, passando pelo Canadá, Estados Unidos e México.

Segundo uma estimativa do Time and Date, site especializado em astronomia, apenas 0,55% da população mundial está nos países em que o eclipse poderá ser visto de maneira total.

2 – O fenômeno acontece pelo diâmetro aparente

Se fosse considerado o tamanho dos astros envolvidos, o eclipse solar nunca aconteceria. Isso porque o Sol é muito maior do que a Lua, então, nunca ficaria encoberto.

O fenômeno acontece por causa do diâmetro aparente, isto é, o alinhamento e a distância entre os três – Sol, Lua e Terra – fazem com que fiquem aparentemente do mesmo tamanho, o que permite a sobreposição.

3 – O eclipse tem curtíssima duração

 

O fenômeno também é considerado raro por sua curta duração. Ele pode se estender por no máximo 7 minutos e meio, a depender do ponto da faixa de visibilidade.

Entretanto, em grande parte dos países em que pode ser visto, tende a durar em geral de 4 a 5 minutos.

Outro ponto importante é que, se o céu estiver encoberto, o eclipse não será visível. Assim, aqueles que quiserem observar o fenômeno ainda têm que contar com a sorte de, nos poucos minutos em que ele puder ser visto, o céu estar sem nuvens.

4 – Eclipse solar e lunar andam de mãos dadas

 

Sempre que acontecer um eclipse solar, seja ele total ou parcial, ele será acompanhado por um eclipse lunar na próxima fase da lua. Isso acontece por causa da inclinação das órbitas, que faz com que ambos os fenômenos estejam conectados.

Além de depender do alinhamento do Sol, da Lua e da Terra, o eclipse do solar sempre ocorre na Lua nova. Já o lunar, sempre vai acontecer na Lua cheia.

5 – O eclipse solar vai deixar de acontecer

 

Além de sua rápida duração e curta faixa de visibilidade, o fenômeno também é raro porque vai deixar de acontecer.

Com o afastamento da Lua com relação à Terra, o eclipse total deixará de ocorrer em certo momento. A distância fará com que o diâmetro aparente da Lua passe a não corresponder mais ao tamanho aparente do Sol.

Josina comenta que a Lua está se afastando da Terra a uma taxa de cerca de 4 centímetros por ano, o que faz com que o processo seja bastante lento.

“Podemos ficar sossegados porque vai demorar cerca de 600 milhões de anos para não termos mais eclipses totais do Sol”, tranquiliza.

Fonte: G1

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