Fernando Jorge
Ontem, dia 22 de março comemorou-se o Dia Mundial da Água. Data instituída pela Organização das Nações Unidas no ano de 1992, como forma de lembrar, discutir e refletir anualmente sobre a sua preservação.
O que você tem feito no dia a dia para preservar esse líquido tão precioso?
Pois é. Apenas 0,008% do total da água de nosso planeta é potável (própria para consumo). Está aí, portanto, a nossa preocupação.
Precisamos tomar atitudes em nossa vida cotidiana que colaborem para a preservação e economia deste bem natural. Muitos bons exemplos podem ser lembrados aqui: não jogar lixo nos rios, lagos, nascentes e mananciais; economizar água em nossos banhos, escovação de dentes, lavagem de louças e etc.; reutilizar a água em diversas situações e principalmente divulgar ideias ecológicas e coletivas.
O ano de 2013 foi instituído pela UNESCO o Ano Internacional de Cooperação pela Água, como forma de incentivar o uso racional dos recursos hídricos do planeta.
É isso mesmo. Incentivar o uso racional. Essa é a palavrinha mágica.
Todos têm acompanhado as dificuldades que a região sudeste começa a enfrentar, em especial a cidade de São Paulo, e as cidades que compõem a região metropolitana e que dependem do Sistema Cantareira.
Os governantes culpam a falta de chuvas, e é verdade, que a falta de água nas cabeceiras dos rios é o principal fator, mas por outro lado, demonstra claramente também de que não houve a preocupação de se trabalhar em longo prazo e se preparar para momentos como este.
Este exemplo do que infelizmente está ocorrendo em São Paulo é um alerta para todo o país, que invariavelmente depende também de chuvas.
E em Natal, o que temos feito para preservar as lagoas do Jiqui e de Extremoz? Fica a pergunta para as autoridades e a própria população responder.
Eu faço a minha parte. E você?
Fernando Jorge – Contabilista e Cidadão.