O Ministério da Saúde publicou no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira (20) o edital com 139 vagas em 65 cidades do Rio Grande do Norte para o programa Mais Médicos. As vagas, abertas para substituir médicos cubanos, que começaram a deixar os municípios na semana passada, são para profissionais brasileiros e estrangeiros que tenham registro no CRM do Brasil.
A publicação do novo edital faz parte de uma medida emergencial do governo brasileiro após o anúncio da saída de Cuba do programa, na semana passada. As inscrições começam nesta quarta-feira (21) e seguem até o domingo (25).
Confira detalhes do edital:
- Serão 8.517 vagas, sendo 139 no Rio Grande do Norte;
- O salário é de R$ 11.800,00.
- No primeiro edital, todas as vagas serão ofertadas aos médicos (brasileiros e estrangeiros) com registro no CRM do Brasil;
- As inscrições estarão abertas a partir das 8h de 21 de novembro até as 23h59 de 25 de novembro, e deverão ser feitas pelo site maismedicos.gov.br;
- No edital, é possível ver o número de vagas por município;
- No ato de inscrição, o profissional escolherá o município disponível para a atuação;
- Os médicos devem iniciar as atividades nos municípios a partir de 3 de dezembro; a data-limite é 7 de dezembro;
- Se houver vagas remanescentes, um segundo edital será lançado em 27 de novembro com vagas para brasileiros formados no exterior e estrangeiros.
Para atuar no Mais Médicos, os profissionais sem CRM não precisarão fazer o Revalida. Eles poderão fazer o Revalida caso queiram exercer atividade também fora do programa.
O sistema de seleção, que estará disponível a partir de quarta-feira (21) no site do programa, vai informar o número de vagas por município, e fica com a vaga o profissional que se inscrever primeiro.
“Se você tem cinco vagas, os cinco primeiros ocuparão essas vagas e não ficará mais disponível a vaga para o seu município. Então, haverá, sim, o limitador da vaga existente e aí nós faremos isso, e o médico, na hora dele acessar, ele só vai poder acessar aonde tiver vaga ainda disponível”, disse o ministro da Saúde, Gilberto Occhi.
Fonte: G1RN