EDUCAÇÃO ESPECIAL E O ACESSO DO PACIENTE COM CÂNCER EM EXAME DE SELEÇÃO NO IFRN –
A Educação Especial se configura como uma modalidade de ensino, que assegura o direito à educação ao aluno com deficiência ou necessidades educacionais especiais e está baseada na necessidade de proporcionar igualdade de oportunidades, mediante a diversificação de serviços educacionais, de modo a atender às diferenças individuais dos alunos, por mais acentuadas que elas sejam, conforme dito pelo pesquisador em Educação Especial, Marcos Mazzotta (1982).
Crianças e adolescentes acometidos pelo câncer, durante o tratamento, se afastam do convívio social, de familiares, de colegas, da escola e precisam viver uma nova rotina, com longos períodos de internações, consultas e exames. Mesmo assim, tem seus direitos de escolarização assegurados pelos serviços educacionais, ofertados pelas classes hospitalar/domiciliar, contemplados pelas diretrizes da Educação Especial.
Diante do serviço educacional, desenvolvido pelas Classes Hospitalar/Domiciliar da Casa Durval Paiva, busca-se promover uma transformação significativa na vida de todos os sujeitos assistidos, ampliando a rede de cuidados para além da saúde e assistência social, assegurando ao aluno direitos e deveres, como exercício e garantia da cidadania.
A exemplo da responsabilidade social, assumida pela Casa Durval Paiva, voltada para continuidade na escolarização dos pacientes assistidos, citamos o paciente Lucas Vinícius, de 15 anos, residente da cidade de Pendências/RN, que conseguiu o direito de realizar a prova do exame de seleção do Curso Técnico Integrado 2022 do IFRN, na Casa Durval Paiva, pois o dia de realização da prova coincidiu com o ciclo de quimioterapia, impossibilitando Lucas de prestar o exame no Campus, ao qual se inscreveu de forma presencial.
Tal iniciativa dos organizadores do processo seletivo, se faz de fundamental importância, em virtude de dar continuidade ao processo educacional, principalmente dos adolescentes, favorecendo a inclusão deles ao mundo profissional e acadêmico. Proporcionando a reinserção deles a uma rotina escolar, onde venha a despertar perspectiva de futuro e provocá-los a serem protagonistas da sua própria história, como cidadãos ativos e pensantes no processo de aprendizagem.
Sandra Fernandes da Costa – Coordenadora Pedagógica da Casa Durval Paiva
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