Assembleia de petroleiros em Mossoró, RN, durante greve de 72 horas (Foto: Sindipetro-RN/Divulgação)
Assembleia de petroleiros em Mossoró, RN, durante greve de 72 horas (Foto: Sindipetro-RN/Divulgação)

Os petroleiros que atuam no Rio Grande do Norte começaram paralisação de 72 horas em pelo menos quatro pontos do estado, nesta quarta-feira (30). Entre os locais de protesto, está a refinaria Clara Camarão, que fica em Guamaré, a 140 quilômetros de Natal. Eles afirmam que ainda não foram notificados de uma decisão liminar do Tribunal Superior do Trabalho que considerou a greve abusiva e proibiu os atos estipulando multa.

De acordo com a coordenação do sindicato, 100% dos petroleiros, sejam funcionários da Petrobras ou de empresas privadas, cruzaram os braços logo no início da manhã. O ato não prejudica diretamente a produção automatizada, mas os serviços que dependem de atuação humana direta devem ficar prejudicados.

Segundo os petroleiros, o ato é contra o preço do gás de cozinha e dos combustíveis, dolarização da economia do país, pela demissão do presidente da Petrobras, Pedro parente, e contra os desinvestimentos e vendas de ativos. Conforme o sindicato, outra exigência inclui o fim da importação de produção e retomada das atividades plenas das refinarias, que hoje, de acordo com a categoria, operam com 70% da capacidade.

Os atos ocorrem em Natal, Mossoró, Alto do Rodrigues e Guamaré. Ainda de acordo com o sindicato a mobilização de três dias faz parte da preparação para uma greve por tempo indeterminado que foi aprovada pela categoria antes do início da greve de caminhoneiros no país.

Segundo o sindicato, atualmente existem 2 mil petroleiros ligados diretamente à Petrobras no Rio Grande do Norte e outros 6 mil terceirizados.

Fonte: G1RN

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