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Um documento elaborado pelos servidores da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) usa palavras como “desordem” e “soluções heterodoxas” para descrever a gestão do atual governo no setor elétrico. Em tom bastante crítico, o relatório fala ainda em “ausência de previsibilidade” e “regras instáveis ou ambíguas” como fatores que já podem estar travando investimentos privados.

As expressões constam de documento, obtido pelo Valor, que serviu de base para a formulação de 19 propostas encaminhadas pela Associação dos Servidores da Aneel às campanhas dos principais candidatos à Presidência da República. O parecer que subsidia as propostas evidencia a preocupação da base técnica da agência – especialistas em regulação e analistas administrativos – com os rumos tomados pelo setor. Não expressa a visão de diretores ou superintendentes, mas demonstra o incômodo de gente que lida com processos do dia a dia da Aneel, como ações de fiscalização e revisões tarifárias.

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