EM NATAL JÁ É VERÃO, MAS, ATENÇÃO! –
A estação climática do verão já vem excedida no termômetro, no entanto não ocorre somente em Natal, há marcas significativas de altas térmicas ainda maiores, mesmo no Sul do país. Em Natal considera-se a temperatura média em torno de 32 graus que, na ausência de ventos que possam fluir, de preferência do mar, e com alta umidade, fatalmente é anunciada a sensação térmica que chega a marca dos 40 graus. Nesse caso, as praias tornam-se um bálsamo para felizardos turistas e para aqueles que se somam a estes no banho de mar ao longo do diversificado e belo litoral da capital potiguar. O tormento é, muitas vezes, para quem precisa andar pela cidade. Imagine quem necessite usar paletó e gravata nas instâncias dos fóruns, ou mesmo caminhar pelas manhãs com tal sensação térmica; o alívio se resume no costume de ir ao shopping com a oferta da benfazeja climatização.
Há dias noticiou-se que, em recente partida de futebol entre o ABC e o Águia do Pará, pela Série C, realizada pela manhã com fim do jogo às 11 horas, houve reclamos dos torcedores quando muitos passaram mal em face da insolação, e os Bombeiros tiveram que entrar em campo com os providenciais jatos de água na direção da torcida. Já no cotidiano da exposição solar, mesmo que durante deslocamentos pela cidade, há que se ter cuidados redobrados quanto à proteção da pele e da visão. O excesso de luz, com os raios ultravioleta (UV), provoca aumento da sensibilidade na região dos olhos, e quase sempre resulta em irritação e vermelhidão, além de haver suscetibilidade a outras complicações. Nesse caso, o uso dos velhos óculos escuros precisa ser incorporado aos hábitos do cotidiano do verão, além do auxílio de um chapéu para se evitar a incidência direta do sol na parte sensível do rosto. São reforços que devem ser juntados ao hábito, além de um protetor solar que se adapte a cada exigência pessoal, para o período e o local de exposição solar.
Mais que problema o de circular dentro da cidade de Natal nesta época, também em cidades do interior há reclamações acerca da canícula que anda desvairada, no contrapé da normalidade climática. Os moradores de Caraúbas, da Chapada do Apodi, têm reclamado do “insuportável calor” que assola a cidade neste período, e ainda há a questão da seca e da estiagem, que impõe aos administradores a necessidade de construção de cisternas nos polos de plantação no campo.
Enfim, na dúvida, para os mais renitentes com o calor muito forte, a consulta ao oftalmologista ou ao dermatologista certamente levará maior tranquilidade a quem vier a se expor demasiadamente na estação climática, que se espera ser uma época, não mais que, de alegria, contentamento e lazer.
Luiz Serra – Professor e escritor
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