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A assessoria do presidente em exercício Michel Temer divulgou ontem uma nota na qual afirmou que é inverídica a versão dada pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado em acordo de delação premiada. No depoimento, o ex-presidente da Transpetro disse que Temer pediu a ele que obtivesse doações oficiais para Chalita na campanha à Prefeitura de São Paulo em 2012 – à época, o ex-deputado era filiado ao PMDB. Machado narrou encontro que teve com Temer em setembro daquele ano. Na ocasião, ele diz que acertou o valor de R$ 1,5 milhão para a campanha, pagos pela construtora Queiroz Galvão ao diretório do PMDB.

Na nota divulgada ontem, a assessoria de Temer informou que o presidente em exercício manteve relacionamento “apenas formal e sem nenhuma proximidade” com o ex-presidente da Transpetro. O texto diz ainda que, em toda sua vida pública, Michel Temer sempre respeitou “estritamente” os limites legais quando buscou recursos para campanhas eleitorais.E que ele “jamais permitiu arrecadação fora dos ditames da lei, seja para si, para o partido e, muito menos, para outros candidatos que, eventualmente, apoiou em disputas”, diz a nota.

O acordo de delação premiada assinado por Machado, que pode reduzir eventual pena a ser cumprida por ele em caso de condenação, foi homologado pelo ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF). A íntegra dos depoimentos, que soma 400 páginas, foi tornada pública na tarde de ontem,

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