Aos que acreditam nas mais variadas teorias apocalípticas, enfim é oficial: o mundo está chegando ao fim. Não da forma que se costuma afirmar em tais profecias, mas sim em um sentido bem mais sombrio e real, pois o planeta oficialmente passou os 400 partes por milhão, considerados limítrofes para a saúde do planeta, de carbono atmosférico. O dado não será diminuído, segundo a publicação oficial, nunca mais.O assustador é que há anos cientistas afirmam que esse seria um ponto crítico, como um marco sem volta. Esse marco de 400 partes por milhão já havia sido atingida isoladamente, e em 2012 o planeta chegou a ficar um mês acima do ponto, mas agora estacionamos além desse marco apocalíptico, e não mais sairemos dele.

Com isso, os fenômenos naturais tão frequentes se tornarão ainda mais frequentes, e outros sintomas serão detectados: aumento da temperatura global, derretimento de geleiras e, com isso, aumento do nível do mar e desequilíbrio no ecossistema oceânico. E mais: extinção de espécies e distúrbios em cadeias alimentares são consequências diretas do alto nível de poluição do planeta – por conta de mudanças climáticas, estima-se que um quarto das espécies do planeta corram risco de extinção até 2050.A única coisa boa que se pode tirar de tal terrível notícia é que esses anúncios apocalípticos muitas vezes levam à ação. Prevenir tais efeitos, limitando as emissões e assumindo compromissos ambiciosos com relação, por exemplo, a fontes de energias limpas e ao Acordo de Paris são a única maneira de que tais previsões apocalípticas, que já são efetivamente reais, não se tornem nosso mais assustador presente.

Fonte:hypeness

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