Em mais uma demonstração de que tenta reduzir despesas para reestruturar dívidas, a empresa de mineração do grupo EBX, MMX Mineração e Metálicos, anunciou ontem a suspensão, por seis meses, da produção da Unidade de Corumbá, no Mato Grosso do Sul. Sem especificar o total de demissões no projeto, a empresa informou que foi necessário um “ajuste no número de postos de trabalho”. A medida aumenta os sinais de rápido encolhimento do grupo do bilionário Eike Batista, que também ontem formalizou sua renúncia ao cargo de presidente e membro do Conselho de Administração da MPX, empresa de geração de energia elétrica do grupo.

Ao mesmo tempo, foram anunciadas mudanças na estrutura da MPX, que se unirá à parceira E.ON, e deverá mudar de nome. Além disso, haverá oferta de ações no valor de R$ 800 milhões. Segundo nota da empresa, a MPX, que já opera usinas capazes de produzir 1.780 megawatts (MW) de energia elétrica, deve participar dos leilões de energia nova do governo federal. A empresa também tem projetos em construção capazes de gerar 1.114 MW.

No fim do processo de reestruturação do grupo, Eike, que não seguirá o aumento de capital da MPX, segundo informou a fonte, continuará bilionário, mas sua fortuna vai minguar para algo entre R$ 1,5 bilhão e R$ 2,5 bilhões, de acordo com estimativas.

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