O diretor-presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, disse não acreditar em racionamento, mas admitiu que o acionamento das usinas térmicas no sistema poderá causar um aumento de custos. Isso, segundo ele, será diluído ao longo do ano.

– Não acho que existe hipótese de racionamento de energia no país. Você pode ter até um aumento de custo por conta das térmicas. Mas, no modelo brasileiro, quando tem entrada de térmica, isso é diluído ao longo de 12 meses, mas isso não pesa tanto – afirmou.

O presidente da Cosan, Rubens Ometto, também minimizou o risco de problemas no fornecimento de energia, após a reunião. Ele disse que a presidente “estava bem tranquila” durante a reunião com relação a um risco de desabastecimento energético.

– Eles (o governo) têm aí um planejamento de continuar tocando as termelétricas, se for o caso – afirmou.

Também participou da reunião o diretor-presidente da Vale, Murilo Ferreira, que fez uma avaliação positiva do cenário econômico nestes primeiros dias do ano. Ele disse que há um ambiente econômico favorável, com a recuperação da economia chinesa, principalmente da indústria de equipamentos pesados e da construção civil, o que eleva a demanda pelo aço.

Ontem, o BNDES anunciou a prorrogação até 31 de dezembro do Programa de Apoio à Renovação e Implantação de Novos Canaviais (Prorenova). O programa terá verba de R$ 4 bilhões. O Prorenova visa a incentivar a produção de cana-de-açúcar.

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