ENFIM, O QUE ELES QUEREM? –

Estamos todos no mesmo barco. Procurando e absorvendo atentos e curiosos as orientações vindas dos órgãos de saúde governamentais.

Estamos sim, em casa; albergados no isolamento compulsório de forma racional e inteligente para combater a disseminação contagiante da pandemia do coronavírus.

Lógico, estranhando a calmaria, o sossego do lar, a falta de costume; sendo compensado em parte pela boa leitura; lendo, relendo e revivendo os velhos amigos e inseparáveis livros. Vez por outra passando para as redes sociais, onde conversamos com familiares e amigos.

O assunto é a pandemia do coronavírus; ouvimos muitos conselhos, muitas orientações e as filtramos; ficamos somente com aquelas mais racionais e bem mais compreensíveis. É o nosso dever compartilhar somente a verdade.

Evitar a propagação do pânico.

O que não entendo e considera irracional e atemporal é a conduta de certas pessoas ( repórteres) nas entrevistas corriqueiras que temos assistidos nos canais de TV; a todo momento, a toda hora, a todo custo, não perdem a oportunidade de querer confundir ou inverter as coisas, e partem para questões com envolvimento de cunho estritamente pessoal, procurando sempre levantar dúvidas das autoridades sanitárias usando o jogo da politicagem suja.

Gente, a política, o extremismo ideológico não está em pauta. Esqueçam. Acabem com tanta idiotice e futilidade!

Nós ( o mundo) estamos diante de uma tremenda guerra ( pandemia virótica) lutando contra um inimigo invisível e de virulência mortal; vai vencer aquele que se comportar com maior cautela – a autoproteção é a palavra chave.

Esqueçam e joguem no lixo as picuinhas da política ideológica e as questões pessoais.

Devemos sim, orientar e mostrar a pura verdade e o momento que estamos atravessando.

A obediência ao isolamento domiciliar compulsório, a autoproteção e a paciência compreensível, são na verdade os preceitos básicos que devemos cumprir para fugirmos desse momento de aflição e incerteza.

Enfim, saiam de dentro do espírito confuso ( de porco, me desculpem os suínos ) e intrigante e entrem no espírito da solidariedade e do amor ao próximo.

Se afastem e se desliguem da neurose e da histeria coletiva.

 

 

Berilo de Castro – Médico e Escritor,  [email protected]

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