ENSINO E SUAS FACES –
Há tempos passados o ensino brasileiro era dividido em primário, cientifico, normal, clássico, escola técnica, em suas diversas especialidades e a universidade.
Nesse tempo a escola pública, como a conheci, era referência onde vivia, na cidade de São Paulo.
Hoje com a evolução dos tempos vemos, sem querer generalizar ao extremo, um ensino básico decadente nas escolas públicas, professores mal formados, salários miseráveis e a impossibilidade de repetência. Mesmo no ensino médio e universidade temos situações alarmantes.
Com a evolução da internet, temos hoje a alternativa do ensino à distância em diversos níveis.
Sob esta ótica é que coloco algumas observações.
O ensino presencial, num país como o nosso onde a desigualdade é acentuada, é fundamental.
Chamando a atenção para o fato de que, no ensino básico muitas das crianças recebem a única alimentação diária com valor proteico por conta da merenda escolar.
A desigualdade socioeconômica e a ausência de internet pública em várias regiões limitam o ensino virtual.
Não é usual no ensino médio e fundamental ensino à distância, sendo essa modalidade mais comum em cursos de graduação e pós, além de extensões e especializações.
Sabemos que, com o constante avanço tecnológico, com inteligência artificial (IA) e a internet o ensino à distância é irreversível, ainda que haja necessidade de, dependendo do curso escolhido, atividades específicas presenciais além de algumas restrições impostas por Conselhos Federais de Classe para essa modalidade.
Existe uma discussão em curso com especialistas da área colocando os prós e os contras sobre o assunto.
O ensino à distância oferece algumas vantagens sob alguns aspectos tais como:
Uma redução significativa dos custos educacionais pois demanda menor investimento em estruturas físicas;
Facilidade em horários para os estudantes, especialmente aqueles que têm que conciliar esse tempo com o trabalho;
Acesso a material didático das próprias instituições que o disponibiliza em forma digital;
Em contra partida a educação presencial possibilita maior interação social entre os alunos e cria uma relação mais próxima com seus professores.
Alunos que demandam maior atenção por parte do corpo docente levam vantagem na educação presencial.
Sabemos que, muitas vezes, usamos na escola convencional casos virtuais para melhor ilustrar um ou outro fato que seja importante para o ensino.
Alguns cursos que demandam maior envolvimento em laboratórios e ou atividade prática são limitados ao ensino convencional.
Mais recentemente, por conta da pandemia, o fechamento das escolas jogou todos para a virtualidade no ensino.
Com a pandemia, a desigualdade social se mostrou bem mais severa e alguns fatos começam a preocupar.
Já se nota mudança de comportamento nos jovens por conta do confinamento e falta de interação com seus colegas.
Depressão e perda de rendimento já é assunto corrente preocupando, inclusive, psicólogos e especialistas na educação.
Diferentes níveis de ensino comparativamente entre escolas mesmo entre as particulares passando para as públicas. Umas mais equipadas e preparadas que outras acabam por definir níveis distintos se comparados com sua atuação presencial.
Aqueles que dependem da escola pública e vivem em situações menos favoráveis, com o fechamento das escolas, sofrem por
conta da falta de recursos e equipamentos para acompanhar aulas à distância.
O tema é extenso e complexo, sabemos que o ensino à distância veio para ficar, concorrendo em algumas situações com o presencial tradicional.
Várias questões pedem respostas urgentes na área, desde a capacitação dos professores, passando por investimento maciços para disponibilizar acesso a rede de internet em todas as regiões além de voltarmos nossos olhos à elevação dos níveis de ensino aproximando a escola pública das particulares. Aliás esse assunto especificamente é extremamente delicado e extenso, coisa para especialistas.
Apenas chamo a atenção que o ensino à distancia deve passar por avaliações da mesma forma que o tradicional para garantir uma boa formação.
A melhor herança que recebemos na vida chama-se educação, fiquemos atentos a isso não restringindo recursos para que tenhamos êxito na formação das nossas gerações futuras.
Roberto Goyano – Engenheiro
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