A ESCOLHA –
Não fiquei feliz com a prisão de Lula, mas sei que ele fez por onde merecer. Poderia ter escolhido exemplos de trabalho de vários outros líderes mundiais. Como foi Martin Luther King, pastor americano, assassinado pela inveja e radicalismo de militantes contra a igualdade racial.
A gente conhece a luta de Lula pra chegar ao topo do poder. Boa oratória e idealismo foram os componentes da sua inteligência aplicada a política, desde quando chegou São Paulo, para trabalhar como torneiro mecânico numa montadora de automóveis. Criou um Sindicato forte, um partido politico e entrou na vida pública, com talento e muita obstinação de vencer.
Teve perdas e ganhos, mas, no final, chegou ao poder num país carente por inovações. O povo se apaixonou pelas suas propostas e na posse tomou banho nas piscinas do palácio. Grande euforia e felicidade para a grande massa que apostou em novos tempos. A esperança de todos era que mudava o Brasil para melhor, com a participação de toda a sociedade.
Após assumir o Poder, como exímio negociador, foi fechando parcerias com empresários, profissionais. servidores públicos e outras gentes. Foi construindo assim ao longo dos anos vários acordos obscuros. E ai, a meu ver, começou a traição que seguiu-se por 13 longos anos.
Mudou o conceito e abrigou com força total o ideal comunista, fortalecendo uma esquerda doentia. Corrompendo os pobres com programas sociais de compra de votos, como bolsa família, projeto herdado de Dona Rute Cardoso, esposa de FHC, na época presidente da República.
Ele construiu uma formula perfeita para se perpetuar no poder, com a grande maioria das pessoas tendo dinheiro para fazer três refeições por dia. Perfeito. Tudo para ficar séculos no poder, igual a Hitler, que dominou a Alemanha falida e promoveu a segunda guerra mundial.
Sugeri ao historiador Marco Antonio Villa, escrever o livro “Ascensão e queda de Luiz Inácio Lula da Sliva”. Hoje, no ano em que completa 73 anos, Lula poderia ter um vida confortável, ao lado da família, mas preferiu o escuro das falcatruas e se hospedar numa prisão.
Em pouco tempo ele será lembrado como um Luher King ou um Adolfo Hitler? Como dizia Castro Alves: “A gente faz o que pode, dá o que tem e recebe o que merece”. Uma pena!
Jaécio Carlos – Produtor e apresentador dos programas Café da Tarde e Tribuna Livre, para Youtube.