ESPERANÇA DE PRÊMIO NOBEL –
Costumo afirmar que “Quem pensa pequeno faz coisas diminutas, e quem pensa grande realiza coisas gigantescas”, a relembrar que “O homem tem o tamanho de seu pensamento” – aforismas que estratificam a grandeza estelar deste mineiro de Bambuí.
Homem de talento e antevisão, serviu administrativamente a Rondon Pacheco, a Ernesto Geisel e ao Brasil, e gerou o Fórum do Futuro, modernizou a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa, e acredita, corretamente, ser este gigante país o mais importante celeiro na produção de alimentos do orbe.
O que este professor universitário de Lavras, terra das Alterosas, fez para transformar a Economia Nacional?
Fez o que os educadores deveriam realizar, independentemente de retrógradas e beócias ideologias antagônicas, a perfilhar-se aos ditames técnico-evolutivos e formar e consolidar uma geração de profissionais do negócio da agropecuária da maior competência.
Como Alysson Paolinelli conseguiu isto? O que fez para alcançar este desiderato?
Simplesmente enviou 1.530 jovens brasileiros para centros de ensino no exterior, especialmente para os Estados Unidos e o Japão, consciente de que somente a educação e a meritocracia têm a capacidade de acompanhar o regramento da inteligência artificial, nos moldes preconizados pelo saudoso cientista Stephen William Hawking (*8.1.1942 – +14.3.2018).
Afirmo, sempre, que o “O gênio habita o mundo da simplicidade”.
Daí, a razão de a Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz indicá-lo como candidato ao Prêmio Nobel da Paz – 2021, a secundar o etíope Abyi Ahmed Ali (2019) e o Programa Alimentar Mundial (2020).
Ao meu dileto amigo Bispo de Timor Leste – Dom Carlos Filipe Ximenes Belo, detentor do Prêmio Nobel da Paz (1996), ao ex-Secretário da Svenka Akademien Odd Zschiedrich (Mestre de Cerimônias da Casa Real sueca) e à culta Rainha consorte da Suécia Sílvia Renata Sommerlath, filha de brasileira –, levo a Bandeira do Brasil a envolver a figura invulgar do cidadão Alysson Paolinelli, entre um dos merecedores do Prêmio Nobel da Paz, neste ano pandêmico de 2021.
Como ítalo-brasileiro, relembro, metaforicamente, o brado de Júlio César, às margens do Rubicon: alea jacta est (a sorte está lançada).
O Tempo dirá!
José Carlos Gentilli – Escritor, membro da Academia de Ciências de Lisboa e Presidente Perpétuo da Academia de Letras de Brasília