Estado não faz dinheiro, ao contrário, toma de quem faz

            A criação do Estado, desde o inicio dos tempos, talvez tenha sido a pior desgraça cometida pela humanidade. As famílias guerreiras criaram esta desgraça para o homem e infelizmente ainda até hoje e ficará até que chegue outra civilização mais evoluída, que sem dúvida poderá tirar das costas de todos nós, um peso morto, ineficiente, corrupto e desprezível.

            Até o próprio marxista, através de seu fundador, o filósofo Karl Marx, achava que o Estado deveria ser extinto, porque, segundo ele, uma fonte de opressão para a humanidade. Sem dúvida, que a tendência do mundo tem sido o fortalecimento da sociedade e melhores condições para uma nova relação entre as pessoas exploradas pelo estado sendo ele o grande predador, além de preguiçoso e ditatorial.

            Sabemos hoje que com o desenvolvimento da ciência, o Estado foi um dos grandes beneficiários. Hoje, porém, esse mesmo Estado ganhou o direito de bisbilhotar a vida alheia, ou seja, do povo que o sustenta. Com isso criou-se um sistema de escuta e ficamos todos vulneráveis aos seus mecanismos.

            As divergências econômicas e religiosas no mundo contemporâneo são lideradas pelas pessoas que de uma maneira ou outra sentem o peso do Estado agressor. O Iraque invadido pelos EUA viu morrer o seu déspota, Sadam Hussein, mas que hoje nos legou o Estado Islâmico. Foi lá que tudo começou e creio que ainda demorará muito tempo a terminar.

            Foi também a Primeira Grande Guerra Mundial que gerou através de seus Estados, o nazismo e o comunismo, ou seja, duas ditaduras extremamente parecidas cuja a única diferença entre elas era uma ser de direita e outra de esquerda. Sem o fortalecimento do Estado as duas dificilmente existiriam, mas infelizmente a humanidade caminha lentamente e hoje existem sistemas políticos parecidos com os dois fracassos monumentais que foram o nazismo e o comunismo, levados agora por religiões que acham que detém o controle do juízo final.

            Quem sabe um dia esse mal violento que é o Estado possa se não desaparecer, ser reduzido a um mínimo possível. Essa experiência ainda hoje continua sendo a melhor das soluções para os países que optaram por esse caminho.

Adauto Medeiros, engenheiro civil e empresário

Ponto de Vista

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