ESTÓRIAS ACADÊMICAS DE BRASÍLIA –

A Academia de Letras de Brasília foi presidida por fecundos presidentes, que projetaram a entidade de forma invulgar, entre eles o admirável Presidente Mauro Cunha Campos de Moraes e Castro, que a dirigiu durante 17 anos, até a sua morte.

Recordações de estórias permeiam a história acadêmica, entre elas a presença de comitiva da Academia de Letras de Brasília em solenidade de posse do imortal ALFREDO DIAS GOMES, dileto amigo de Mauro Castro.

Mauro, de família uberabense e Dias Gomes ( Alfredo de Freitas Dias Gomes), soteropolitano da gema, jovens, foram para o Rio de Janeiro, onde conviveram em “república” estudantil, tornando-se amigos de juventude.

A foto que encima o texto é de 16 de julho de 1991, no Petit Trianon, demonstra a amizade entre ambos, vendo-se Dias Gomes a bater nas costas de Mauro, apresentando-o ao imortal Jorge Amado, que o saudou ao ocupar a Cadeira 21.
Ao fundo, à esquerda, vê-se o rosto do acadêmico Heitor Quintella na companhia de Astréa Moraes e Castro, Diretora da Biblioteca do Senado Federal (esposa de Mauro Castro) e, à direita, a observar as apresentações a figura majestosa do pernambucano Belarmino Maria Austregésilo Augusto de Athayde – Presidente da Academia Brasileira de Letras, que a dirigiu de 1959 até 1993, durante 34 anos.

Mauro Castro integra uma plêiade de dirigentes com independência econômica-financeira, disponíveis para servir às entidades com altruísmo e disponibilidade, gerando grandeza institucional.

Dias Gomes, teatrólogo, também, foi casado com Jenete Stocco Emmer (Janete Clair), extraordinária autora de novelas brasileiras.

Personagens que o tempo não apaga, enquanto estivermos por aqui.

 

 

José Carlos Gentilli – Escritor, membro da Academia de Ciências de Lisboa e Presidente Perpétuo da Academia de Letras de Brasília

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