Um estudante paraense criou um aparelho para embarcações de médio e grande porte que deve ajudar a diminuir o número de acidentes no mar e rios. O equipamento identifica quando outros barcos estão se aproximando e alerta o barqueiro para reduzir a velocidade.
Segundo a Marinha do Brasil, só no Pará, entre 2021 e 2022, foram registrados 31 acidentes com pequenas embarcações, sendo parte deles ocorridos por colisões.
A intenção é implantar o dispositivo de forma gratuita em embarcações da comunidade da Ilha de Arapiranga, em Barcarena, nordeste do Pará. A cidade é umas das localidades paraenses cercadas de rios e em que muitos de seus moradores têm nos barcos o principal meio de transporte.
O protótipo foi criado em 2019 pelo estudante Daniel Silva, que na época tinha apenas 14 anos. Atualmente com 17 anos, o paraense se tornou dono da startup que produz e aperfeiçoa o equipamento.
“Espero que ele seja colocado como algo obrigatório, pois o objetivo não é ganhar dinheiro, é reduzir esses acidentes e fazer a navegação pelos rios ser mais segura”, afirma.
Para Antonio Carlos, barqueiro que comanda um transporte escolar na Ilha de Arapiranga, a expectativa é que o material aumente, inclusive, a segurança no transporte escolar por rios. Ele realiza quatro viagens por dia, entre escola para casa, tudo feito por rios.
“A gente viaja com medo, devido a muitos acidentes, por não termos um equipamento adequado que possa se guiar por ele. São muitas embarcações que circulam no rio, entre rabetas e casquetas, veículos rápidos que as vezes não conseguimos desviar deles”, revelou o barqueiro.
Outro morador da região, Manoel Socorro de Moraes, agente comunitário de saúde, conta que já sofreu um grande susto e quase chegou a morrer, durante sua ida de barco até a capital paraense junto com a família.
“Era por volta de 7h da noite, já tudo escuro, quando me deparei com uma balsa bem perto do barco e eu não consegui desviar, tive que diminuir a força do motor e do outro lado já vinha outro barco maior que também não tinha visto. E foi quando veio a maresia enorme e começou a entrar água no meu barco. Fiquei totalmente tremulo no momento”, relatou Manoel à TV Liberal.
Uma pesquisa do Instituto Açaí, organização que apoia o desenvolvimento do projeto, mostra que nas comunidades potencialmente beneficiadas com o equipamento, mais da metade das pessoas usam o rio como meio de sobrevivência, sendo o uso da rabeta como meio de transporte entre 4 à cada 10 moradores.
O Minitransponder também é feito com filamento biodegradável através de uma impressora 3D, possibilitando a sua decomposição em pouco tempo, caso seja descartado na natureza. Ele também usa energia solar.
A comunidade da Ilha de Arapiranga já iniciou o processo de conhecimento sobre o Minitransponder, para entender o funcionamento e a manutenção.
O equipamento está em fase de testes, sendo possivelmente liberado e distribuído gratuitamente nas próximas semanas. Depois do período de validação na pratica a ideia é comercializar na Amazônia e no mundo.
Fonte: G1
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