Após ter acesso à nota, ela foi à escola onde concluiu o ensino médio, no ano passado, para comemorar com amigos.
“Eu não esperava. Foi uma euforia gigante. Fiquei tentando assimilar aquilo e estou recebendo muito carinho. É um sentimento massa, de dever cumprido”, declarou.
A última edição do Exame Nacional do Ensino Médio teve como tema da redação os “Desafios para a valorização de comunidades e povos tradicionais no Brasil” – tema para o qual a potiguar afirma que estava preparada.
Embora já tivesse conseguido uma nota mil em um dos textos escritos durante a preparação para a prova do Enem, ela disse que não esperava um resultado tão positivo na prova.
“‘Nunca tive dificuldade de escrever, essa era uma das minhas facilidades, na verdade; mas não esperava essa nota”, contou.
Na preparação para a redação do Enem, Eduarda disse que sua maior dificuldade era resumir suas ideias para caberem no espaço estabelecido.
“Sempre falo demais, especialmente quando é um assunto que domino. Então era uma dificuldade que eu tinha”, pontuou.
Maria Eduarda teve uma rotina cansativa de estudos. Além da escola, ela fazia cursinho preparatório para o Enem dois dias por semana. E quando, chegava em casa, à noite, ainda estudava até a hora de dormir.
“É difícil conciliar tudo isso por muito tempo, chegar exausta em casa. Até o emocional às vezes baixa. Mas, graças a Deus, fui muito bem acompanhada, tanto na escola como no cursinho. Tive um privilégio nesse ano tão importante e fui muito sortuda de ter sido acompanhada por pessoas tão incríveis. Foi um ano muito especial”, relatou.
Maria Eduarda ainda contou que se esforçou para estudar matemática, que era a disciplina mais difícil para ela. Porém, acabou dedicando mais tempo para as disciplinas na área de humanas, que têm maior peso para os cursos aos quais pretende concorrer no Sisu 2023.
Ela diz que deve priorizar psicologia e escolher jornalismo como segunda opção.
Para desopilar a mente, a estudante potiguar manteve os treinos de karatê duas vezes na semana – esporte ao qual se dedica há 12 anos. Ela é faixa preta.
Embora tenha reduzido participação em competições no ano do Enem, ela foi homenageada como atleta ouro nos jogos estudantis do estado. “Foi importante, para desopilar a mente”, considerou.
Como dicas para outros estudantes que irão fazer o Enem em 2023, a estudante afirma que é importante organizar o tempo de estudo, também reservar momentos de lazer e manter pessoas boas por perto.
“Mantenha perto aquelas pessoas que torcem muito por você, que querem o seu melhor”, disse.
Fonte: G1RN
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