Paul Manafort, ex-chefe da campanha de Trump — Foto: Reuters/James Lawler Duggan
Paul Manafort, ex-chefe da campanha de Trump — Foto: Reuters/James Lawler Duggan

O ex-chefe da campanha do presidente Donald Trump, Paul Manafort, chegou a um acordo judicial e se declarou culpado nessa sexta-feira (14) em uma corte federal em Washington por duas acusações que enfrenta na investigação do promotor especial Robert Mueller.

Manafort também declarou na corte que vai cooperar com as investigações que buscam esclarecer possíveis laços entre membros da campanha de Trump e russos ligados ao Kremlin que teriam favorecido a eleição do empresário nas últimas eleições americanas.

As duas acusações das quais Manafort se declarou culpado decorreram da investigação sobre a ingerência da Rússia, mas têm a ver com suas finanças pessoais e seu trabalho de consultoria a um político da Ucrânia, não com o suposto conluio com Moscou.

Uma delas é por conspiração contra os Estados Unidos e outra, por obstrução de Justiça, segundo autos registrados no Tribunal Distrital de Columbia.

O acordo judicial evita um novo julgamento, que começaria na semana que vem.

Segundo o site Politico, o acordo inclui um limite de 10 anos de prisão para Manafort. De acordo com o seu advogado, 10 acusações feitas em uma corte da Virgínia seriam dispensadas.

Há três semanas, Manafort foi condenado por oito das 18 acusações de fraude bancária e fiscal que enfrentou em um outro julgamento em um tribunal na Virgínia. Ele foi condenado em cinco acusações de apresentação de declarações fiscais falsas, uma acusação por não declarar contas no exterior e por duas acusações relacionadas a fraudes bancárias.

Fonte: G1

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