O ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), ex-assessor especial do presidente Michel Temer, foi preso preventivamente na manhã deste sábado (3/6) em Brasília. Ele foi levado para a Superintendência da PF e não há previsão de transferência. O mandado de prisão foi assinado na noite de ontem pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Edson Fachin, relator da Operação Lava-Jato, a pedido da Procuradoria Geral da República (PGR).

Segundo delações de executivos da JBS no âmbito da Operação Lava-Jato, o valor recebido pelo ex-deputado seria dinheiro de propina. Loures e Michel Temer são suspeitos de organização criminosa, corrupção passiva e obstrução de Justiça. Segundo as investigações, Rocha Loures seria “homem de confiança” do presidente no relacionamento com empresas e recebimento de propinas.
A prisão de Loures já havia sido pedida pela PGR, mas foi negada por Fachin. Na ocasião, o ministro do Supremo argumentou que a prisão era imprescindível, mas Rocha Loures tinha imunidade parlamentar por ainda ocupar o cargo na Câmara. Como ele voltou a ser suplente de deputado – quando foi formalizada a posse do deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), que saiu do Ministério da Justiça e retornou à Câmara -, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, refez o pedido ao STF.

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