O ex-presidente do Paraguai Horacio Cartes é alvo de mandado de prisão preventiva em um desdobramento da Lava Jato nesta terça-feira (19). A suspeita é que ele tenha ajudado na fuga de Dario Messer, considerado o doleiro dos doleiros. Messer está preso desde o fim de julho.
A decisão é do juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal fluminense, e Cartes terá o nome inserido na Difusão Vermelha da Interpol — a lista de procurados distribuída em aeroportos do mundo todo.
Até a última atualização desta reportagem, a Polícia Federal havia prendido três pessoas de um total de 19 mandados de prisão.
- Myra Athayde, namorada de Dario Messer, presa no Rio;
- Najun Azario Flato Turner, doleiro, preso em São Paulo;
- Orlando Stedile, preso no Rio.
A Operação Patrón
A operação foi batizada de Patrón e é um desdobramento da Câmbio, Desligo. Em espanhol, a palavra significa “patrão” e é o termo reverencial que Messer se referia a Cartes. O ex-presidente é amigo da família Messer.
Desta vez, a ação tem como alvos pessoas que o ajudaram a fugir ou ocultar seu patrimônio.
A ação visa a cumprir 37 mandados judiciais no Rio, em Búzios, em São Paulo e em Ponta Porã (MS), na fronteira com o Paraguai.
- 16 mandados de prisão preventiva
- 3 mandados de prisão temporária
- 18 mandados de busca e apreensão
Doleiro dos doleiros
Messer estava foragido desde maio de 2018, quando foi deflagrada a Operação Câmbio Desligo. A investigação descobriu que doleiros movimentaram US$ 1,6 bilhão em 52 países.
Na semana passada, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes negou um pedido de liberdade a Messer.
O doleiro responde a inquéritos policiais desde o fim dos anos de 1980. Neste período, movimentou dinheiro de forma suspeita de políticos, empresários e criminosos.
A investigação identificou que ele ocultou US$ 17 milhões em Bahamas e outros US$ 3 milhões pulverizou no Paraguai através de doleiros, casas de câmbio, empresários, políticos e uma advogada.
Doleiro dos doleiros
Messer estava foragido desde maio de 2018, quando foi deflagrada a Operação Câmbio Desligo. A investigação descobriu que doleiros movimentaram US$ 1,6 bilhão em 52 países.
Na semana passada, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes negou um pedido de liberdade a Messer.
O doleiro responde a inquéritos policiais desde o fim dos anos de 1980. Neste período, movimentou dinheiro de forma suspeita de políticos, empresários e criminosos.
A investigação identificou que ele ocultou US$ 17 milhões em Bahamas e outros US$ 3 milhões pulverizou no Paraguai através de doleiros, casas de câmbio, empresários, políticos e uma advogada.
Fonte: G1