O diretor de parcerias globais e desenvolvimento de negócios do Spotify, Chris Bevington, foi uma das vítimas do ataque em Estocolmo, na Suécia, que deixou quatro mortos e 15 feridos, afirmou Daniel Ek, presidente-executivo do serviço de streaming de música, ontem (9).
“É com choque e coração pesado que eu posso confirmar que Chris Bevington, do time do Spotify, perdeu sua vida no ataque sem sentido a Estocolmo de sexta-feira”, escreveu Ek, em sua página do Facebook.
John Bevingston, pai de Chris, afirmou à BBC: “Nós todos estamos devastados pela inoportuna e trágica morte do nosso talentoso, compassivo e atencioso filho”.
Bevington era o britânico morto no atentado. As outras vítimas eram dois suecos e um belga. A polícia já prendeu um suspeito, que foi indiciado pela promotoria por “homicídio com caráter terrorista”.
A morte dele foi causada por um homem que roubou um caminhão e o usou para atropelar várias pessoas na entrada da Ahléns, uma famosa loja de departamentos que fica na principal rua do centro da capital sueca.
O homem acusado de cometer o atropelamento em série é natural do Uzbequistão, de 39 anos, que tivera o visto de permanência no país negado. Segundo a polícia, ele era simpatizante do grupo jihadista Estado Islâmico.
Bevington estava no Spotify havia quase cinco anos. “Ele tinha um grande impacto não apenas no negócio mas também sobre todos que tiveram o privilégio de conhecê-lo e trabalhar com ele. Não há palavras para [descrever] quanta falta ele fará ou para quão triste nós estamos por perdê-lo desse jeito”, escreveu Ek, para quem a principal tarefa agora é “dar suporte à família e aos entes queridos de Chris de todas as formas que podermos”.