A existência humana não tem como objetivo único a realização de projetos mutáveis, mas sim ser e viver feliz. Não se deve confundir felicidade com prazer transitório, mas sim sentir-se realizado por ser o que é.
Esta sensação de felicidade da alma não pode ser transmitida por palavras, apenas sentida. E quem a sente, deseja que outras pessoas também se realizem e vivam esta verdadeira felicidade.
A felicidade espiritual não é estática, mas eternamente renovada na glória do Pai Celestial. O ser humano, que nega se auto conhecer, rejeita a felicidade espiritual e sobrevive nas tormentas e ilusões dos prazeres transitórios.
Não se deve amar a Deus, ansiando apenas a eternidade da vida, mas no desejo de se tornar um instrumento da vontade divina e ter manifestas em sua alma as vibrações da permanente felicidade.
O apóstolo João, o evangelista, o bem amado do Cristo-Jesus, ao se reportar aos ensinamentos do Mestre, discorre: “Ele veio para o que era seu, mas os seus não o receberam. Mas a todos quantos o receberam, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus, ou seja, aos que creem no seu Nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus.“
Em verdade é dito: louvado e feliz é o ser humano que trabalha, sentindo-se instrumento do Pai Celestial; fala, sentindo-se canal de Deus; e ama, por se sentir elo da Divindade.
Pensem nisto.