Começa nesta quarta-feira (23), em Mossoró, a Feira Internacional da Fruticultura Tropical Irrigada – Expofruit, que reúne no Oeste potiguar, há 30 anos, toda a cadeia produtiva do setor. A expectativa é de receber participantes de 16 países.
O evento acontece de 23 e 25 de agosto, na Estação das Artes e na Universidade Federal do Semiárido (Ufersa).
Com tema central “A riqueza das nossas frutas conquistando o mundo”, a feira este ano ganhou um incremento no número de estandes, 420 no total, ocupados por empresas nacionais e multinacionais ligadas ao setor frutícola, além de instituições públicas patrocinadoras e apoiadoras.
Nos três dias de evento a expectativa é movimentar cerca de R$ 80 milhões em negócios e receber um público de cerca de 30 mil pessoas. Segundo os organizadores, programação terá como destaque novas tecnologias utilizadas na fruticultura e diversas abordagens sobre os cultivos praticados na região.
“Teremos uma edição histórica e estamos muito entusiasmados com a Expofruit que este ano contará com a participação de representantes de 16 países, a maior em toda a história da feira. Estamos em plena safra, período ideal para avaliar cenários, estabelecer relacionamentos e prospectar negócios, além de propiciar aos compradores a chance de ver a fruta no ambiente em que é produzida. Mais uma vez traremos inovação para a feira com a apresentação de vários produtos inspirados na biotecnologia, que vão nos levar a produzir frutas cada vez mais saborosas, com melhor qualidade, mais seguras e com vantagens competitivas comercialmente”, afirma Fábio Queiroga, presidente do Comitê Executivo de Fruticultura do Rio Grande do Norte (COEX/RN), entidade organizadora da feira.
A programação científica ocorrerá na Universidade Federal do Semiárido (Ufersa) e começa na quarta-feira (23), a partir das 8h, no Auditório Amâncio Ramalho, com a realização de um Painel Empresarial – um espaço para que expositores e patrocinadores apresentem seus produtos e serviços.
Entre as apresentações estarão instituições como: Banco do Nordeste, ANA – Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico, Ufersa, Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (InpEV), entre outras.
À tarde será realizada a Reunião do Comitê Permanente da Cajucultura, organizada pelo Sebrae/RN.
No segundo dia de evento, pela manhã, a programação se volta para o Fórum da Fruticultura – Inovação e Perspectiva com temas que abordarão a mecanização e automação na fruticultura com a Embrapa, comercialização de hortaliças e frutas com o Sebrae/GO e um panorama e as perspectivas na exportação da fruticultura com a Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas).
À tarde os olhares se voltam para o Seminário da Cajucultura – Estratégias e Oportunidades que apresentará os potenciais e desafios para o cultivo do caju em palestras com profissionais da Embrapa Agroindústria Tropical, da Empresa de Pesquisa Agropecuária do RN (Emparn) e do Instituto Caju Brasil, culminando com uma mesa-redonda que incluirá produtores do Rio Grande do Norte, do Ceará e do Piauí.
Na sexta-feira, ocorre o Seminário Fruticultura: Oportunidades para o Semiárido que terá palestras abordando várias culturas como: pitaya, cacau, umbu-cajazeira (cajarana) e caju com pesquisadores da Ufersa, Instituto Agropolos e Embrapa Agroindústria Tropical. A programação do dia também inclui uma visita técnica ao campo na Fazenda Experimental Rafael Fernandes, da Ufersa.
A programação ainda contará com o Curso de Habilitação de Responsáveis Técnicos para Certificação Fitossanitária de Origem e Certificação Fitossanitária de Origem Consolidada – CFO/CFOC para diversas pragas, que será promovido pelo Idiarn, no período de 22 a 25 de agosto, e é destinado a engenheiros agrônomos.
As inscrições na programação científica podem ser feitas pelas internet (aqui). Já a inscrição no curso Curso de Habilitação de Responsáveis Técnicos para CFO/CFOC pode ser realizada no site do Idiarn.
A exposição de produtos e serviços ligados à cadeia produtiva da fruticultura acontecerá durante o período noturno do evento, das 18h às 23h, na Estação das Artes. As atividades são abertas ao público e a entrada é gratuita.
O espaço contará com uma área total de 15 mil m2 e o maior número de estandes desde o início da feira: 420. “Concluímos a venda de todos os estandes duas semanas antes do evento, o que já adianta o sucesso que esperamos nesta edição de 30 anos de Expofruit, em que nos consolidamos como a maior feira do segmento do Brasil e também da América Latina. Teremos estandes com mais de 250 expositores dos mais variados setores ligados à cadeia produtiva da fruticultura, sendo 60% deles de empresas multinacionais, e uma estrutura mais moderna, confortável, ampla e interativa”, afirma João Manoel, diretor comercial da Expofruit.
Entre as empresas expositoras haverá desde produtores locais a grandes multinacionais que de diversos segmentos como: empresas de sementes e insumos agrícolas; de pesquisas e tecnologia para o campo; sistemas e produtos para irrigação; embalagens e lonas; consultorias; de logística marítima, terrestre e aérea; implementos e máquinas agrícolas; caminhões e vans para transporte, bancos, instituições públicas, produtores, insumos biológicos, de tecnologia, portos, energia renováveis, entre outras.
O melão continua sendo o carro-chefe da produção frutícola da região, seguido por melancia, mamão, manga e banana. De acordo com o presidente do COEX, na última safra foram exportadas 370 mil toneladas. A previsão da safra, que se iniciou agora em agosto, é de 400 mil toneladas com uma negociação global de R$ 1,5 bilhões.
Cerca de 40% das exportações de frutas do país saem do Rio Grande do Norte. O estado abastece cerca de 20 países, com destaque para a União Europeia, Estados Unidos, Rússia, Canadá, Argentina, Chile, Uruguai, Paraguai e diversos países do Oriente Médio. Atualmente, o setor emprega diretamente mais de 20 mil pessoas de forma direta e mais de 50 mil de forma indireta.
Segundo a Coex, o fator decisivo que contribui para a boa aceitação do melão potiguar no mercado externo é o reconhecimento da qualidade da fruta produzida na região, que desde 2013 possui o Selo de Indicação Geográfica de Origem, reconhecido mundialmente como indicativo de qualidade. A certificação foi concedida após cinco anos de aprimoramento da fruta produzida na região.
22 a 25 de agosto
Curso de Habilitação para Certificado Fitossanitária de Origem – Certificado Fitossanitário de Origem (CFO) e Certificado Fitossanitário de Origem Consolidado (CFOC) – das 8h às 17h – no prédio da PROPPG (Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós Graduação) – UFERSA/Mossoró
23 de agosto
Painel Empresarial – COEX / PROMOEXPO
24 de agosto
Fórum da Fruticultura – Inovação e Perspectiva – 8h às 12h
Seminário da Cajucultura – Estratégias e oportunidades – 14 às 18h
Seminário Fruticultura: Oportunidades para o Semiárido
Fonte: G1RN
DÓLAR COMERCIAL: R$ 5,8010 DÓLAR TURISMO: R$ 6,0380 EURO: R$ 6,0380 LIBRA: R$ 7,2480 PESO…
A Capitania dos Portos do Rio Grande do Norte divulgou nesta quinta-feira (21), a publicação…
O Natal em Natal 2024 começa oficialmente nesta sexta-feira (22) com o acendimento da árvore natalina de…
Você já ouviu que beber algum líquido enquanto come pode atrapalhar a digestão? Essa é…
O fim de semana em Natal tem opções diversas para quem deseja aproveitar. Alcione e Diogo Nogueira…
1- O potiguar Felipe Bezerra conquistou o bicampeonato mundial de jiu-jitsu em duas categorias, na…
This website uses cookies.